Sábado, 20 de abril de 2024



Família aciona MP após morte de bebê e cemitério cobrar taxa de R$ 850 para sepultamento em Vilhena

O que deveria ser o sepultamento de um bebê em Vilhena acabou se transformando em constrangimento para a família e chegou, em forma de denúncia, até o Ministério Público nesta semana. O caso foi relatado ao FOLHA DO SUL ON LINE pelo funcionário de uma loja na cidade, Romário Ferreira Gomes, que é tio da criança, que nasceu e faleceu em Porto Velho, para onde a mãe havia sido transferida para dar à luz.

Na hora de sepultar a criança, na segunda-feira, 26, os parentes quiserem que o corpo ficasse no jazigo da família. Para isso, o tio pagou duas taxas na prefeitura: uma para o sepultamento (R$ 39,22) e outra (R$ 132,20) para a exumação de outro tio, falecido no ano 2000. A idéia era o bebê ficar na mesma cova que esse tio.

Após a quitação das taxas, quando a família chegou ao cemitério, foi informada de que teria que pagar mais R$ 850,00 pelo “serviço terceirizado” de remoção da ossada.

O tio do garoto procurou o Ministério Público em busca de informações sobre a legalidade da cobrança. Ao relatar a situação, o agente do MP resolveu tratar o caso como denúncia ligou e para saber que cobrança era aquela. Após isso, a administração do cemitério agilizou o sepultamento, junto com a funerária.

Ainda inconformada com a cobrança, que lhes pareceu indevida, a família se reuniu com a prefeita Rosani Donadon (MDB) e ela se solidarizou com os denunciantes. “Ela ficou muito preocupada com a situação e disse desconhecer que isso estava acontecendo no cemitério”, revelou um participante da reunião.

O caso deverá ter desdobramentos, já que o MP continuará investigando a atuação de supostos “terceirizados” cobrando por serviços no cemitério Cristo Rei.

 

Fonte: Folha do Sul 


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