Sexta-feira, 26 de abril de 2024



Hermínio alerta para as ameaças reinante no país com a cassação de Dilma

O deputado estadual Hermínio Coelho (PDT) ao discursar hoje (12 de abril), durante o grande expediente em sessão plenária da Assembleia Legislativa de Rondônia, se reportou ao que ele classifica de uma ameaça nacional, o atual processo político vigente, diante da possibilidade de cassação da presidenta Dilma Roussef.
De acordo com o deputado Hermínio Coelho grande parte dos congressistas, não têm moral para aprovar o impeachment da presidenta, pois estão sendo investigados ou denunciados em inúmeros processos de corrupção. Complementou ele, que para se fazer justiça, outras dezenas de prefeitos e governadores também deveriam sofrer processo de cassação.
Ainda de acordo com o deputado é preciso que a população analise bem, e não se influenciar nesta onda plantada por aqueles que estão seriamente envolvidos em escândalos, mas tentam criminalizar apenas a presidenta, e por fatos, outrora praticado por outros governantes.  Para ele, a ameaça maior, é cassar uma presidenta, e deixar um Michel Temer governar o país, juntamente com o deputado federal Eduardo Cunha, que na qualidade de presidente da Câmara Federal se tornaria o vice-presidente de fato do Brasil.
Segundo o parlamentar o jogo da política praticada no país é cruel, e praticamente se constata ser preciso comprar para governar. “Mas é preciso a união de todos para mudar esta realidade”, complementou. Por conta disso, observou, o PT acabou fazendo “rolos” para bancar o mensalão ou o mensalinho para congressistas.
Disse ainda Hermínio Coelho que trocar Dilma por Temer não vai resolver nada. Também salientou que muitos daqueles que se apresentam ou são apontados como heróis, na realidade, também precisam ser investigados, e citou o caso de um ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, por ser proprietário de um apartamento nos Estados Unidos, no valor de R$ 1 milhão de dólares. E ponderou, a situação é complicadíssima, mas cabe aqui a máxima que destaca ser preferível absolver nove bandidos do que condenar e colocar um inocente na cadeia.
Ao concluir, seu pronunciamento, o deputado destacou ser muito grave a situação que o país atravessa. Mas, conforme seu entendimento, estar ocorrendo julgamentos precipitados, da forma em que pau que dar em Chico não estar dando em Francisco. “Devemos ter muito cuidado”, declarou.

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