Sexta-feira, 19 de abril de 2024



Hermínio Coelho presidirá audiência pública para debater privatização da Ceron

Parlamentar destacou que a companhia é a maior empresa pública do Estado e que o momento de crise não é pertinente para tal medida…
Hermínio Coelho presidirá audiência pública para debate privatização da Ceron

O deputado Hermínio Coelho (PDT), é o proponente da audiência pública a ser realizada na quinta-feira (30), às 9h, no Plenário da Assembleia Legislativa, para abrir discussão quanto à possibilidade de o governo privatizar a Ceron.

Para o parlamentar, trata-se da privatização da maior empresa pública do Estado em um momento em que o país atravessa uma recessão, ocasionando valores bem abaixo do valor de mercado.

Ao justificar o requerimento para a realização da audiência, Hermínio citou como exemplo a CELG-D (Goiás), que foi privatizada pela Enel (italiana), vencedora do primeiro leilão realizado pelo governo federal no âmbito do Programa de Participação em Investimentos (PPI).

Em agosto de 2016, o seu valor era de 2,8 bilhões, em 30 de novembro do mesmo ano foi privatizada por 2,187 bilhões, um ágio de 28,03% sobre o preço mínimo que era de 1,8 bilhão.

“Percebe-se que mesmo com o ágio supracitado, teve um prejuízo em mais de 600 milhões. Desta forma, fica evidenciado o momento inoportuno para privatizações”, citou Hermínio Coelho.

O deputado destacou a situação dos funcionários que trabalham na empresa uma vida inteira. Segundo Hermínio, após a privatização, os empresários passam a vislumbrar apenas lucros, deixando a desejarem investimentos e contratação de servidores para melhor atender a população.

“Sem falar nas demissões que colocam os trabalhadores que já estão lá em desespero”, salientou o parlamentar.

Segundo o deputado, a energia elétrica é um dos bens mais indispensáveis ao homem, pois, sem ela, “a vida moderna praticamente não seria possível”.

“Cumpre, portanto, um papel importantíssimo na melhoria e qualidade de vida da população, cumprindo assim, seu papel de serviço social. E isso só é possível quando o Estado está no controle. Precisamos debater isso com a sociedade rondoniense, com os segmentos responsáveis e interessados”, alertou Hermínio.

 

ALE/RO – DECOM – Juliana Martins
Foto: Ana Célia


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