Quinta-feira, 25 de abril de 2024



Instituições buscam solução para o impasse entre assentados do Joana D’Arc e Santo Antônio Energia

reuniao_santo_antonio_joanadarckEm reunião nos dias 25 e 26 de agosto na sede do Incra em Porto Velho, foi discutida a situação das famílias dos projetos de assentamento Joana D’arc atingidas pelas obras da usina Santo Antônio, com a participação do Incra, concessionária Santo Antônio Energia, Ouvidoria Agrária Nacional, Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Polícia Militar e OAB.

Na avaliação dos técnicos da concessionária Santo Antônio Energia, falta o pagamento de 37 indenizações às famílias afetadas pelas obras de construção da Usina Santo Antônio, cuja lista dos beneficiários já foi aprovada pelo Incra e está em processo de negociação. Os assentados alegam que os impactos são maiores como a desativação de escolas, estradas submersas pela água do rio que avançou para o interior da comunidade, entre vários transtornos relatados há mais de dois anos pelos agricultores.

O superintendente do Incra em Rondônia, Luis Flávio Carvalho Ribeiro, afirmou que os técnicos do Incra estão em campo realizando levantamento sobre os possíveis impactos, cujo trabalho está em fase de conclusão com o relatório previsto para ser entregue até 10 de agosto. A concessionária garantiu na reunião que entregará seu parecer dez dias após.

Para o coordenador da CPT de Porto Velho, Josep Iborra Plans, os impactos vão além de Porto Velho. “Os ribeirinhos do Vale do Guaporé e do baixo Madeira e os quilombolas do Vale do Guaporé também estão sendo atingidos pelas consequências da construção da usina”, alertou.

De acordo com o representante do Incra na Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, Cláudio Rodrigues Braga, será agendada nova reunião com a finalidade de discutir as questões apontadas no relatório, após entrega do parecer da empresa Santo Antônio Energia ao Incra.

 

Autor: Incra


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