Quinta-feira, 25 de abril de 2024



Ji-Paraná: Semusa cumpre etapa de plano de ação da saúde

A transferência da Divisão de Controle e Vetores, que funciona no antigo prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), extinta Sucam, para o edifício do Centro de Controle de Zoonoses, na linha 94, deve acontecer nos próximos meses. O espaço será utilizado para construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e Centro Especializado em Reabilitação (CER).

A descentralização integra o Plano de Ação da Semusa com ampliação dos investimentos na saúde, utilização de espaços ociosos e adoção de medidas para evitar danos com produtos utilizados no combate a vetores.

“Vamos trazer a Vetores para essa instalação, porque lá, além de estar num raio de população por perto com manipulação de inseticida, a gente vai deslocar aquele pessoal para cá, utilizar aquela estrutura para construção de uma UBS e o CER. Aqui na Zoonoses vamos ampliar o espaço com mais investimentos”, ressaltou Renato Fuverki, secretário da Semusa.

O Centro de Zoonoses e a Divisão de Controle e Vetores são setores da Semusa, que trabalham de forma uniforme, no controle de doenças, vetores e zoonoses. “Estou no aguardo do projeto, mas imagino que até o início do ano quem vem, tenho que fazer umas melhorias nessa estrutura para ampliar nossa prestação de serviço. A ideia de mudança surgiu essa semana, após uma conversa com os profissionais de saúde”, completou.

Para o secretário Renato Fuverki, o bairro Nova Brasília precisa de mais uma unidade de saúde, segundo ele, a área do Zoonoses estava ociosa e vai ganhar novas edificações, reduzindo com isso as reclamações sobre inseticida em área de população. “Essa aqui é bem mais isolada e garante mais segurança no manuseio de inseticida. Nosso projeto é construir pelo menos três laboratórios nesse espaço”, ressaltou.

Fuverki adiantou ainda que a bomba injetora da carrocinha que está paralisada no pátio da Zoonoses já foi providenciada e que um novo carro será aquirido para o Centro em Ji-Paraná. Disse ainda que vai providenciar a manutenção no poço artesiano, que está sem funcionar desde quando foi inaugurado. Garantindo estrutura digna e condições de trabalho adequada a todos os profissionais.

 

LIBERADA VERBA PARA OBRA

Prefeito Jesualdo Pires detalha sobre o investimento

Recursos foram liberados pelo Ministério da Saúde para construção do Centro Especializado em Reabilitação (CER), em Ji-Paraná. A obra orçada em R$ 4 milhões teve 10% do valor liberado, cerca de R$ 400 mil. O projeto será construído em anexo à Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

“Vamos conseguir com esse Centro atender toda a demanda que temos no Centro de Fisioterapia do L-1 Maringá que é muito pequeno, e não atende todas as nossas necessidades. Teremos aqui um Centro nível três, uma referência para nossa região”, ressaltou Jesualdo, prefeito que explicou que a criação do Centro de Autismo foi decisiva para implantação do CER.

A unidade implantada será equipada com equipamentos modernos e os seguintes profissionais: médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermeiro. Com objetivo de garantir a habilitação e reabilitação para o desenvolvimento de habilidades funcionais de pessoas com deficiência para promover a autonomia e independência.

 

 

 

ÀREA

A obra será construída em uma área de dois mil metros quadrados, com estrutura para prestar os serviços especializados em reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e em múltiplas deficiências, sendo estratégicos no processo de reabilitação para pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável;e também intermitente ou contínua.

Projeto da obra que será construída em ára de 2 mil m²

DENGUE

  • Bastaram alguns dias de chuva, para que os focos do mosquito que transmite a dengue se multiplicasse, em Ji-Paraná. Situação que deixa em alerta aos agentes da Divisão de Controle e Vetores da Secretária Municipal de Saúde, que ampliaram as ações bloqueio, visita domiciliar e orientação às famílias para conter a proliferação do mosquito da dengue. A doença está sob controle e a proposta do secretário de Saúde, Renato Fuverki é fechar o cerco contra o Aedes aegypti.
  • O monitoramento é diário, e tem como parâmetro o Levantamento do Índice Rápido (Lira) que aponta os locais e bairros com maior incidência do mosquito. Investir em medidas preventivas, como não deixar garrafas com água acumulada, nem pneus, vasilhames de planta e calhas.

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