today-is-a-good-day





Sexta-feira, 29 de março de 2024




Municípios são alertados sobre vírus

O Aedes aegypti, o mosquito da dengue, é o mesmo transmissor do zika vírus

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em conjunto com a Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) emitiram na última semana uma Nota Técnica dirigida às secretarias municipais de saúde com orientações e medidas de prevenção do zika vírus.
No documento enviado para as Secretarias Municipais a Sesau informa que o Estado preocupado com a situação emite a nota técnica, com o objetivo de divulgar o conhecimento sobre a doença, e fortalecer as medidas de controle e prevenção que deverão ser adotados.

Os municípios rondonienses foram alertados do avanço dos casos de surto de infecção pelo zika vírus, identificado no Brasil pela primeira vez. O documento em forma de alerta informa que, não há casos autóctones (de origem local) confirmados de febre zika vírus no estado de Rondônia “havendo a confirmação de um caso importado”. No entanto, “em face da existência do vetor na maioria dos municípios há risco da entrada da doença nesse território”.

O caso de doente com zika vírus a que a nota se refere, é de um paciente de Porto Velho que viajou recentemente para um estado do Nordeste, onde existe a maior incidência da doença associada com microcefalia, e pode causar complicações neurológicas como a síndrome de Guillain-Barré em locais com circulação simultânea do vírus da dengue. O alerta emitido pela Sesau e Agevisa não revela quantos casos suspeitos sendo investigados existem em Porto Velho.

O zika vírus (ZIKV) é um vírus da família Flaviviridae, o mesmo da dengue e da febre amarela, responsável por uma doença chamada febre zika, que apresenta sinais e sintomas similares ao da dengue, porém mais brandos.

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A doença evolui em 3 a 7 dias e os sintomas são de febre baixa, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, conjuntivite, dor nos olhos, fotofobia, coceira na pele e rash (erupções avermelhadas na pele), e pode haver sintomas de dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, aftas, tontura ou perda de apetite.

A Nota Técnica é assinada pelo secretário de Estado da Saúde Williames Pimentel de Oliveira, a diretora-geral da Agevisa, Maria Arlete da Gama Baldez e Delcy Mazzarelo Cavalcante da Costa, gerente de Programas Estratégicos de Saúde/Atenção Básica.


spot_img


Pular para a barra de ferramentas