Quinta-feira, 25 de abril de 2024



Número de homicídios aumenta 60% no mês de maio em comparação a 2016 em Ariquemes

Até o momento, oito homicídios foram registrados e no ano anterior foram cinco. Segundo delegado, apenas um dos assassinatos não tem caráter de execução.

Delegacia de Polícia Civil de Ariquemes investiga os casos (Foto: Jeferson Carlos/G1)

Delegacia de Polícia Civil de Ariquemes investiga os casos (Foto: Jeferson Carlos/G1)

De acordo com a Polícia Civil, todas as vítimas foram homens e apenas um dos casos não é tratado como execução, onde uma mulher teria desferido um golpe de faca no companheiro após entrarem em uma discussão em uma residência no Setor Jardim Feliz Cidade.

No último final de semana, duas vítimas foram mortas, sendo uma no Setor BNH e outro no Setor 2. Este último caso, o jovem de 18 anos não estava com os documentos pessoais e só foi reconhecido por familiares horas depois.

Conforme o delegado responsável pelo departamento de crimes contra a vida, Vinicius Lucena, levantamentos estão sendo realizados para solucionar os casos.

“Algumas das vítimas tinham passagens policiais em que envolviam drogas. Dos oito casos, sete tem caráter de execução, como o ocorrido em um bar localizado no Setor BNH, onde os criminosos foram até o local em busca da vítima, e as outras pessoas que estavam no estabelecimento sequer sofreram ferimentos. Estamos trabalhando nestes casos, possuímos algumas informações precoces, estamos realizando os levantamentos precisos para conseguir solucionar todos estes crimes”, relata.

O delegado ainda informou que a jovem de 23 anos, que efetuou o golpe de faca contra o companheiro após uma discussão no Setor Jardim Feliz Cidade, confessou ter cometido e crime e não foi presa.

“Ela se apresentou à Polícia no dia do fato e prestou depoimento, onde confessou que efetuou um golpe de faca na vítima, mas que por legítima defesa, devido estar sendo agredida durante uma luta corporal. As investigações ainda estão em curso e temos muitas pessoas no caso para serem ouvidas referente ao caso e não há que se falar em legítima defesa ou não”, explicou.



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