Quinta-feira, 18 de abril de 2024



Projeto que incentiva modernização das redes elétricas é aprovado

O consumidor poderá ter informações em tempo real do seu consumo de energia, da tarifa e da qualidade do serviço. Também terá maior facilidade para gerar sua própria energia e utilizar a rede elétrica como um acumulador para uso posterior. Essa são algumas das possibilidades trazidas pelas redes elétricas inteligentes.

Projeto aprovado ontem pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM) e relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), incentiva a modernização das instalações do serviço público de distribuição de energia elétrica com a implantação dessa nova arquitetura de redes elétricas (PLS 356/2017).
Já em funcionamento em alguns países, as redes elétricas inteligentes, também conhecidas como smart grids, são automatizadas com medidores de qualidade e de consumo de energia em tempo real. A inteligência também é aplicada no combate à ineficiência energética, evitando a perda de energia ao longo da transmissão. O modelo traz vantagens ainda para as distribuidoras, que poderão economizar com a possibilidade de fazer manutenção de forma remota.
Na justificativa da proposta, o autor do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), observou que todos ganham com a adoção dessa tecnologia, capaz de proporcionar ao consumidor informações sobre o seu consumo, aumentar a transparência na distribuição de energia elétrica, bem como aperfeiçoar o processo de decisão do consumidor em relação à sua demanda por energia. Ele observou também os impactos positivos na eficiência energética e no meio ambiente.
O relator do projeto, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), recomendou a aprovação do texto ao afirmar que é preciso romper a inércia por que o setor elétrico brasileiro passa em relação à adoção dessa importante tecnologia. “A proposta dá condições mais sustentáveis para a expansão das redes inteligentes, de modo que o Brasil possa ter, em pouco tempo, condições para fazer essa atualização tecnológica em larga escala”, apontou Acir. A proposta, que já foi aprovada pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), segue para decisão final da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática.

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