Sexta-feira, 19 de abril de 2024



Saúde mental está associada à percepção da função nasal?

A má saúde mental está associada a uma autopercepção deficiente da função nasal em comparação com aqueles que são mentalmente saudáveis ​​e com fluxo de ar nasal clinicamente similar 

Um estudo com pacientes no pré-operatório da rinoplastia sugere que o mal estar mental e a baixa autoestima estão associados a percepções mais precárias da função nasal, de acordo com um novo estudo publicado pela JAMA Facial Plastic Surgery.

“Os resultados funcionais e cosméticos são considerados na rinoplastia. Os cirurgiões frequentemente dependem da percepção do próprio paciente para avaliar essas preocupações no pré-operatório. Problemas de saúde mental podem ser representados em excesso em pacientes que serão submetidos à rinoplastia”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, (CRM-SP 62.735), diretor do Centro de Medicina Integrada.

A equipe de pesquisadores estudou pacientes, durante a avaliação de via aérea, de dezembro de 2011 a outubro de 2015, em dois centros de rinoplastia em Sidnei, Austrália. Eles incluíram pacientes com dificuldades respiratórias, alguns dos quais estavam em avaliação, considerando a cirurgia ou que anteriormente foram submetidos à cirurgia.

Os questionários foram utilizados para definir o estado de saúde mental; as ferramentas de avaliação foram utilizadas para coletar informações sobre a função nasal autorelatada; e a função do fluxo aéreo nasal foi validada em pacientes submetidos à rinoplastia.

Entre os 495 pacientes do estudo (302 mulheres), aqueles com mal estar mental e baixa autoestima tiveram percepções mais precárias da função nasal em comparação com os pacientes com boa saúde mental. Os resultados das análises do fluxo de ar nasal foram semelhantes. As preocupações dismórficas do corpo não foram associadas à função nasal relatada pelo paciente, de acordo com os resultados.

O estudo observa algumas limitações, incluindo a generalização para pacientes fora da Austrália. “No entanto, os cirurgiões plásticos devem estar cientes de que os pacientes com problemas de saúde mental podem obstruir o fluxo de ar, em parte como uma representação de suas emoções negativas, ao invés de contarem com uma verdadeira obstrução e podem exigir uma avaliação adicional antes da cirurgia”, explica Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

 

 

 

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Márcia Wirth

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