Sexta-feira, 26 de abril de 2024



Senador Acir defende pacto pela governabilidade

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) defendeu em Plenário, ontem, a construção de um pacto de governabilidade para o Brasil superar a crise econômica. Ele alertou que a situação do País ameaça o emprego, as empresas, a estabilidade da moeda, o crédito, a indústria, os investimentos em infraestruturas e as conquistas que a população brasileira teve nas últimas décadas.

“Não fazemos mais do que a nossa obrigação quando pensamos no Brasil e na nossa população, que não aguenta mais perder empregos e ver a economia piorar e vários serviços do governo serem diminuídos. Precisamos acabar, de uma vez por todas, com brigas entre políticos e partidos. Isso tem que ser deixado para a época das eleições”, afirmou.

Para Acir Gurgacz, o pacto passa pela agenda positiva que o Senado apresentou nesta semana ao Poder Executivo. “Inclui também a tomada de consciência das principais forças econômicas e políticas do País para o risco de a crise ferir a democracia, a vontade soberana do voto, as instituições e a economia.

“Até mesmo aqueles que bradavam pela derrubada do governo ou pelo retorno do governo militar estão tomando o rumo de uma terceira via, de um caminho alternativo, que envolve um esforço de todos os poderes para assegurarmos a estabilidade econômica e política que conquistamos a duras penas”, disse.

O senador lembrou que no próximo domingo haverá manifestações em várias cidades do País contra a corrupção. E disse esperar que os atos sejam pacíficos e ordeiros.

“Basta de corrupção. Fora os corruptos. Essa é a voz das ruas brasileiras. É muito bom quando vemos que isso está acontecendo. Pela primeira vez, na história do Brasil, estamos vendo corruptos e corruptores de alto escalão sendo presos e condenados pela Justiça. Estamos vivendo uma verdadeira cruzada contra a corrupção e isso não pode parar”, observou.

Gurgacz lembrou que o Senado já aprovou projeto que torna a corrupção crime hediondo. E afirmou que ele é autor de projeto para acabar com o foro privilegiado de políticos e gestores públicos.


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