Domingo, 05 de maio de 2024



Café recua na Bolsa de NY e perde mais de 7% em dois dias

Café recua na Bolsa de NY e perde mais de 7% em dois dias

Os futuros do café arábica fecharam novamente em baixa e tiveram a maior desvalorização em dois dias seguidos desde outubro de 2012 na Bolsa de Nova York. A previsão de chuvas para as próximas semanas em áreas de cultivo do Brasil tirou um pouco do ímpeto do mercado e levou muitos investidores a embolsar lucros. As precipitações devem melhorar as condições das lavouras do País, mas provavelmente virão tarde demais para reverter os estragos já causados. O contrato com vencimento em maio perdeu 3,5% e fechou a 191,40 centavos de dólar por libra-peso, depois de ter caído 3,7% na sexta-feira. No ano, o arábica ainda acumula ganho de 70%. Participantes disseram que o café poderia cair a 175 centavos e que, mesmo assim, boa parte do mercado continuaria apostando na alta dos preços.

O cacau avançou 1,3% e fechou a US$ 3.030 por tonelada, o maior patamar em dois anos e meio. Os contratos ainda são impulsionados pela forte demanda global e a expectativa de déficit na atual temporada. Para alguns analistas, as cotações podem retornar nos próximos meses aos níveis de março de 2011, quando se aproximaram de US$ 3.800 por tonelada.

Na Bolsa de Chicago, Milho e trigo ganharam 1,4% e 1,9%, respectivamente. Os negócios refletiram a percepção de que a crise política na Ucrânia não está afetando e nem deve afetar, por enquanto, os embarques de grãos do país.

De acordo com dados do governo norte-americano, a Ucrânia é o terceiro maior exportador de Milho e o sexto maior de trigo.


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