Já na região de Guajará-Mirim conhecida como a Pérola do Mamoré, localizada à 400 quilômetros o rio já baixou mais de 30 centímetros
Após alcançar a marca histórica de 19,70 neste final de semana, o nível do rio Madeira apresentou um leve recuo na manhã desta segunda-feira (31), de acordo com a medição da régua da HERMASA e coletado pela Marinha do Brasil o rio Madeira amanheceu com 19,68 metros.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, na região do Abunã próximo à balsa que realiza a travessia no caminho ao estado do Acre o rio já baixou mais de 25 centímetros, a área está interditada e chegou a apresentar lâminas de mais de um metro meio sobre a pista.
Já na região de Guajará-Mirim conhecida como a Pérola do Mamoré, localizada à 400 quilômetros o rio já baixou mais de 30 centímetros. Porém os acessos nessas regiões continuam apenas através de rotas alternativas e BR-364 nesse trecho continua interditada.
Em Porto Velho, passado aproximadamente um mês e meio de cheia, a comunidade que vive ao entorno das regiões alagadas vão se adaptando a uma nova realidade.
Muitos ainda se recusam a abandonarem suas residências, bairros como Triângulo e Baixa da União, os mais afetados com a cheia ainda possui um grande numero de moradores que se locomovem de barco e moram em residências com “sobrados” que ainda não foram tomados pela água.
Já entre a comunidade instalada nas escolas da rede de ensino do estado em Porto Velho a preocupação com a mudança para os alojamentos que estão sendo construídos no Parque dos Tanques vem causando desconfiança. As tendas de lona e a localização do Parque dos Tanques é a principal reclamação da comunidade.
Porém, de acordo com os órgãos responsáveis pela logística de estabelecimento da comunidade nesses abrigos, no local será mais fácil atender à todos os desabrigados pela cheia do Madeira de forma mais eficiente.
Segundo projeções de dois institutos de pesquisas meteorológicas a previsão é de que até o final dessa semana as chuvas permanecem a cair sobre a capital.
Autor: O Rio Branco
