Sexta-feira, 19 de abril de 2024



Cidades de Rondônia apresenta risco de dengue

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, apresentaram o balanço de casos da dengue na última terça-feira, em Brasília. Na ocasião, o Ministério da Saúde divulgou também o novo Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) – Mapa da Dengue, realizado em 1.459 municípios (48% a mais de municípios do que a edição de 2013). O levantamento atual revela que 321 cidades brasileiras estão em situação de risco, 725 em situação de alerta e 413 em situação considerada satisfatória.

Para o ministro Arthur Chioro, apesar da redução nos números da dengue – resultado do esforço conjunto da população e dos governos municipais, estaduais e do Ministério da Saúde – é preciso manter as ações de prevenção. “Nós não podemos baixar a guarda. Não é porque estamos conseguindo, ainda que parcialmente, um excelente resultado em relação à dengue que deixaremos de nos preocupar nos próximos meses ou anos. Portanto, temos que continuar com esse esforço contínuo da sociedade e do poder público para garantir a segurança e saúde da população”, ressaltou.

Os números do Ministério da Saúde apontam que o país registrou queda de 80% nos casos de dengue no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O órgão registrou 87 mil notificações entre janeiro e fevereiro de 2014, contra 427 mil no mesmo período de 2013. A queda também foi observada em relação às ocorrências graves (84%) e óbitos (95%). Apesar da redução expressiva, o Ministério da Saúde ressalta a importância de manter o alerta e a necessidade de dar continuidade nas ações preventivas.

Na contra mão dos dados, o Ministério da Saúde destaca que no Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), Porto Velho aparece entre as cidades em risco da doença. As ações municipais sobre o mosquito não apresentam efeitos na Capital. Tendo em vista que ano passado a cidade também apareceu em risco no mesmo Mapa da Dengue no Ministério da Saúde.

Além de Porto Velho, as capitais Belém (PA) e Palmas (TO) também apresentam o mesmo problema. Segundo o Ministério da Saúde, o levantamento é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O números são promovidos em parceria com as secretarias municipais de saúde.

Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 4% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta locais em que os imóveis pesquisados possuem larvas do mosquito entre 1% e 3,9%, sendo índice satisfatório nos locais abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.

Boa Vista (RR); Manaus (AM); Maceió (AL); Natal (RN); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Aracaju (SE); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Vitória (ES); Campo Grande (MS) e Goiânia (GO) estão em alerta. Macapá (AP); Teresina (PI); Brasília (DF) e Curitiba (PR) estão com dados satisfatório.

Ações de combate a dengue

As ações do Ministério da Saúde, realizadas em conjunto com estados e municípios, contribuíram para a redução nos números da dengue. Em novembro de 2013, o Ministério da Saúde dobrou o recurso adicional enviado para incrementar medidas de vigilância, prevenção e controle da doença. Ao todo, foram repassados R$ 363,4 milhões – 110% a mais do que em 2012. Além do repasse de recursos, o Ministério da Saúde tem ampliado o atendimento na Atenção Básica ao paciente com dengue, o que impacta na redução gradativa dos casos graves e óbitos.

Outra ação em expansão para combate à doença é o crescimento dos municípios participantes do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) – Mapa da Dengue. Entre janeiro e fevereiro de 2014, 1.459 municípios fizeram parte da pesquisa, aumento de 48% em relação a 2013.


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