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Sexta-feira, 29 de março de 2024




Consumidores reclamam do preço da gasolina em Rondônia

O preço da gasolina vem pesado no bolso dos motoristas de Porto Velho. Na última quarta-feira o valor do litro do combustível chegou a R$5,16 em alguns postos da Capital.

Entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021 o preço médio do combustível aumentou 11,79% nos postos da de Porto Velho, de acordo com pesquisa do Programa de Educação Tutorial (PET) divulgada pela Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Segundo a pesquisa, no início do ano passado o litro da gasolina custava R$4,21, em média. Já em janeiro de 2020 o valor médio era de R $4,78. Em fevereiro o valor ultrapassou R$5,00 o litro.

O auxiliar administrativo, Bruno José, afirma que seu consumo anual de gasolina dobrou no último ano. “O gasto mensal e o anual tem sido bem maior. Nos últimos dois anos o consumo, em consequência do aumento da gasolina, praticamente dobrou. O valor gasto em excesso com gasolina, poderia ser revertido, em manutenção do veículo, lazer e outras coisas básicas”, disse.

Já o motorista de aplicativo Uilbson Carvalho conta que o aumento do combustível prejudicou a categoria. “Muitos motoristas, inclusive eu, tentamos optar pelo etanol, mas os postos viram que a procura foi maior e houve um aumento muito alto também. Tive que voltar a usar gasolina mesmo, pois o etanol consome muito mais rápido que a gasolina, e o preço não está ajudando ninguém. Sem falar que os aplicativos não tiveram nenhum reajuste nos valores repassados aos motoristas”, disse.

Bruno destaca os impactos dos aumentos de preço do combustível na vida da população.  “Quando o preço dos combustíveis sobe, impacta toda uma dinâmica de valores dos serviços e produtos essenciais para a condição humana. Acaba influenciando em todo mercado brasileiro, seja ele dentro da residência seja ele fora, por essa razão, a alta dos combustíveis é um problema de todos, e não só de quem dirige”, ressaltou.

No último dia (8) deste mês a estatal anunciou um novo aumento dos preços médios de venda às distribuidoras de gasolina, diesel e GLP. Desde janeiro a Petrobrás já elevou em 22% o preço da gasolina.

 

 

Por Larina Rosa / Diário da Amazônia

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