Sexta-feira, 19 de abril de 2024



Em Ji-Paraná, 35% da frota de veículos está inadimplente

O município de Ji-Paraná, considerado o segundo maior do Estado, conta atualmente com mais de 98 mil veículos, entre motocicletas, automóveis, camionetes, motonetas, ônibus e caminhões com placas do município junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Mas, desse total, ao menos 35,28%, correspondente a 32.800 mil veículos, estão com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) vencido. O novo presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT) Antônio Marcos, disse nesta terça-feira que algo precisa ser feito na tentativa de diminuir essa inadimplência, considerada bastante elevada.

Segundo Antônio Marcos, ainda não é possível saber o valor que o município deixa de receber, mensalmente, já que a cobrança e o repasse de 50% do valor total, é feita pela Secretaria de Fazenda (Sefin) do Estado. “Perdemos muito dinheiro que poderia ser investido no trânsito, e principalmente, na saúde como é o caso do atual momento com essa pandemia do Coronavírus. Sei que a situação não é das melhores para ninguém, mas, a regularização desses veículos poderia ajudar a nossa cidade nesse momento bastante difícil”, declarou Antônio Marcos.

Números

Dos 98 mil veículos com placas de Ji-Paraná, a frota com inadimplência soma 35 mil unidades sendo por categoria – Particular (Particular 33.392 mil), Aluguel (1.147), Oficial (135) e Aprendizagem (41). Espécie: Passageiro (30.363 mil), Carga (3.458), Especial (418), Misto (399) e Tração (77). Inadimplência por final placa: Final 0 (4,9 mil), 9 (4,5), 8 (3,9), 7 (3,4), 5 (3,2), 6 (3,1), 2 (2,8) e final 1 (2,7 mil). Inadimplência Geral:

Motocicletas (18,8 mil), Automóvel (6,5), Motoneta (4,8), Camionete (1,6) e Caminhão (800).

O presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT), ainda declarou que irá buscar, junto ao setor jurídico da prefeitura, através de ações legais, em parceria com a Sefin do Estado, algum dispositivo no sentido de poder conseguir trabalhar para a diminuição dessa inadimplência.

Por J. NogueiraDIÁRIO DA AMAZÔNIA


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