Quinta-feira, 25 de abril de 2024



Enfermeiro, médica e indígena são os primeiros a tomar vacina contra Covid em Rondônia

Após a chegada da vacina contra a Covid-19 em Porto Velho/RO, o governo de Rondônia fez um ato solene para a aplicação da primeira dose da vacina no saguão da FAB na manhã desta terça-feira (19), em dois em convidados pela saúde do estado e um indígena. Os perfis que foram escolhidos foram de pessoas que prestam um serviço importante no estado e representam todos os profissionais de saúde. Foram escolhidos: uma médica, um enfermeiro e uma indígena da Etnia Karitiana.

A médica Karina Negrão Zingra, que trabalha na linha de frente no combate a covid-19, no Hospital de Campanha, recebeu a primeira dose da vacina CoronaVac, pelo secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo.

O segundo foi o indígena Elivar Karitiana e o terceiro foi o enfermeiro Márcio James Jorge Santos, do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron).

O secretário estadual de saúde Fernando Máximo disse que serão vacinados na primeira fase os profissionais de saúde.

“Gostaria que tivesse 1,8 milhões doses de vacina, mas infelizmente não temos, gostaria de vacinar toda a população, mas essas doses ja são um alivio para a gente”, disse Fernando Máximo.

Rondônia foi o último estado a receber as vacinas, após atraso, o avião com o primeiro lote de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, para imunizar parte da população em Rondônia, pousou na capital rondoniense, Porto Velho, nesta terça-feira (19). A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou às 9h40 [10h40 no horário de Brasília] no Aeroporto Internacional de Porto Velho. O estado recebeu quase 50 mil doses vacinas, que incluem primeira e segunda doses.

Assim que o avião decolou, as polícias Militar, Rodoviária Federal e Federal escoltaram os lotes até o local onde ficarão armazenados.

Plano estadual de vacinação

Segundo o governo de Rondônia, as primeiras pessoas vacinadas contra a Covid-19 em Rondônia serão as que fazem parte de grupos prioritários, considerados mais vulneráveis ou mais expostos à doença.

Os grupos foram divididos em quatro fases:

  • Primeira fase: Trabalhadores de Saúde, pessoas com mais de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas e população indígena acima de 18 anos. Fazem parte desse grupo cerca de 102 mil pessoas.
  • Segunda fase: pessoas de 60 a 64 anos, pessoas de 65 a 69 anos e pessoas de 70 até 74 anos. Fazem parte desse grupo cerca de 141 mil pessoas.
  • Terceira fase: Pessoas com comorbidades, como: diabetes, hipertensão, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave. Fazem parte desse grupo cerca de 120 mil pessoas.
  • Quarta fase: Trabalhadores educacionais, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. Fazem parte desse grupo aproximadamente 28 mil pessoas.

 

Por Natália Figueiredo / DIÁRIO DA AMAZONIA

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