Engenheira morre com tiro na cabeça após ela e o namorado serem perseguidos por motorista no trânsito

Uma jovem morreu na madrugada deste sábado (9) ao ser atingida por um tiro na cabeça dentro de uma caminhonete em Sorriso, a 420 km de Cuiabá.

Segundo informações da Polícia Civil e da Polícia Militar, Julia Barbosa de Souza, de 28 anos, era passageira da caminhonete dirigida pelo namorado dela. Ela era engenheira agrônoma.

O casal teria sido perseguido depois de ultrapassar outra caminhonete. Quando foi ultrapassado, o motorista desse veículo teria ficado irritado. Ele buzinou diversas vezes e queria que o casal parasse o veículo.

Eles foram perseguidos pelo motorista até que, em determinado momento, o suspeito sacou uma arma e disparou. O tiro atingiu a cabeça da vítima.

O namorado da jovem socorreu a vítima até um hospital e a polícia foi chamada.

Julia seria moradora de Cornélio Procópio, no Paraná, e estava passando uns dias em Sorriso. Julia e o namorado passavam pela Avenida Natalino Brescansin, por volta de 3h, quando o crime ocorreu.

Ela não resistiu e morreu na unidade de saúde. O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e não há informações sobre o velório da vítima.

Jackson Furlan, de 29 anos, foi preso por matar Júlia Barbosa — Foto: Reprodução

Assassino se apresentou no domingo

No domingo o assassino da engenheira se apresentou à polícia. Jackson Furlan, de 29 anos, compareceu à delegacia acompanhado de dois advogados e, durante o interrogatório, ficou em silêncio.

O delegado que investiga o caso, André Ribeiro, afirmou que não houve discussão entre a vítima e o suspeito e que Jackson teria ficado com raiva da lentidão no trânsito.

Segundo André, o suspeito ficou com raiva da lentidão na avenida e passou a perseguir a caminhonete.

“Eles tentaram despistar o suspeito e até conseguiram por um período, mas ele voltou a persegui-los incansavelmente. Não teve discussão, o vidro da porta da caminhonete (no lado do passageiro) estava a todo tempo fechado. Não há argumentos que justifique esse crime”, ressaltou.

A caminhonete que Jackson conduzia, segundo o delegado, era emprestada.

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