Os homens entre 20 e 59 anos foram só 25,3% do público atendido pela atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2015 e 2020. Os dados são do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB).
A baixa porcentagem serviu de base para a nova nota técnica do Ministério da saúde publicada nesta sexta-feira (12/11). O documento reúne estratégias para a busca deste público pelos agentes comunitários de saúde.
A tese defendida é de que homens procuram cuidados médicos com menos frequência. Como consequência, são mais internados por “causas sensíveis à atenção primária” (ICSAP), que poderiam ser evitadas a partir de um acompanhamento mais atento.
Os homens são 20,4% dos ICSAP, enquanto mulheres são 15,5%. De 2009 a 2019, a média do ICSAP diminuiu de 22% para 17,6%, mas manteve a diferença entre homens e mulheres.
A estratégia recomendada pela Coordenação de Saúde do Homem, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, é a busca ativa e cadastramento da população. Além disso, o documento recomenda que seja elaborada uma série de serviços direcionados a este público.
Fonte: Metropoles
