Terça-feira, 07 de maio de 2024



Líder do PCC, Marcola é transferido de Porto Velho para Brasília

O líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido nesta quarta-feira (25) da penitenciária federal de Porto Velho para a penitenciária federal de Brasília. A informação sobre a transferência foi dada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

“A transferência foi feita de um presídio federal para outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessária para garantir a segurança da sociedade”, disse o ministro à EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

De acordo com o ministro, o motivo seria devido a um suposto plano de fuga de Marcola da unidade. Marcola tem condenações que somam mais de 300 anos.

Operação contra PCC que planejava resgatar líderes

Em agosto do ano passado, a Polícia Federal deflçagrou operação contra o PCC e cumpriu três mandados em Mato Grosso do Sul. Informações são de que os criminosos tinham como plano resgatar líderes.

Segundo informações passadas pela PF, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Campo Grande, e dois mandados em Três Lagoas, um de busca e apreensão e outro de prisão. Os nomes dos alvos não foram divulgados. Também não foi divulgado se autoridades do Estado seriam alvos da facção criminosa.

Cerca de 80 policiais federais cumpriram 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, em Mato Grosso do Sul, Rondônia e no Distrito Federal.

Plano de resgate

Na época foi descoberto plano de resgate de líderes do PCC, encarcerados nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho. Conforme a investigação, a facção planejava até sequestrar autoridades dos estados para negociar a soltura de algumas lideranças do crime.

Entre os presos beneficiados com o plano de resgate, Marcola, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março do ano passado. O plano contava com uma rede de comunicação estabelecida entre advogados para transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate.

De acordo com a operação feita, os investigados aproveitavam os atendimentos e as visitas em parlatório, usando códigos para a comunicação. Ainda segundo a investigação, quatro advogados ligados ao PCC acabaram presos. Além do provável resgate dos presos, a organização criminosa pretendia sequestrar autoridades para conseguir a soltura de criminosos, dentre outras ações.


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