Nesta quinta-feira (2), o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Terceirização em Geral e Prestação de Serviços do Estado de Rondônia (Sintelpes) protocolou junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), em Porto Velho, e à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) uma denúncia em relação à coleta de lixo na capital.
A denúncia aponta que os trabalhadores na função de agente de coleta de lixo urbano estão coletando lixo hospitalar, como seringas, equipamentos de proteção individual, fraldas geriátricas e outros.O lixo está sendo descartado de forma indevida no lixão municipal, localizado na Vila Princesa em Porto Velho e a prática desse crime ambiental pode colocar em exposição riscos ligados à biossegurança.
Essa denúncia já foi feita anteriormente e, segundo a empresa de coleta de lixo hospitalar terceirizada pelo governo de Rondônia, para realizar a coleta e destinação final correta do lixo hospitalar foi pedida uma investigação para confirmar o problema e suas possíveis causas.
Conforme a investigação no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, o material que era para ser descartado em local especifico para lixo hospitalar estava sendo lançado em lixo comum e, depois, coletado pela empresa que capta lixo urbano, logo após sendo despejado no lixão.
A investigação foi realizada por uma empresa de Cuiabá, que realizou exames nos locais onde estava sendo despejado o lixo. No dia 14 de outubro deste ano, foi constatado o crime ambiental.
O relatório concluiu que há deficiência na segregação, acondicionamento, identificação, coleta, transporte e destinação final dos resíduos de saúde do hospital. O problema, provavelmente, pode estar acontecendo em outras unidades hospitalares do governo do estado e entende-se a gravidade da situação, principalmente pelo fato de os hospitais estarem tratando pessoas com Covid-19.
Por Diário da Amazônia / Rosa Rodrigues, com supervisão de Emerson Machado e informações da RedeRV! Rondônia.