Quinta-feira, 25 de abril de 2024



Manifestações de caminhoneiros afetam rodovias em Rondônia

Caminhoneiros bloquearam parcialmente dois pontos de bloqueio na BR-364 em Rondônia no início da manhã desta quinta-feira (9). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os atos acontecem em Porto Velho e Cacoal.

Os caminhoneiros protestavam a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Após bloquearem as vias, alguns deles permaneceram nos acostamentos de algumas vias.
Na maior parte das estradas afetadas, os caminhoneiros permitiam a passagem de automóveis, veículos de emergência e de cargas de alimentos perecíveis.

Em Porto Velho, o bloqueio acontece no km 691, próximo ao município de Candeias do Jamari. Na região, o trânsito está liberado apenas para carros de pequeno porte, veículos de emergência, de carga viva e carga perecível.

Em Cacoal, o bloqueio acontece no km 234, entre a região metropolitana e o bairro riozinho, zona rural. No local, os organizadores bloquearam o sentido crescente da pista com pneus, cones e latas de diesel. De acordo com a PRF, os manifestantes estão realizando uma espécie de ‘Pare e Siga’ para evitar congestionamentos.

O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.

“Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação e prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres. Então, dá um toque no caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade. Deixa com a gente em Brasília aqui e agora. Mas não é fácil negociar e conversar por aqui com autoridades. Não é fácil. Mas a gente vai fazer a nossa parte aqui e vamos buscar uma solução para isso, tá ok? E aproveita, em meu nome, dá um abraço em todos os caminhoneiros. Valeu”, disse o presidente na gravação.

 

Por: Diário da Amazônia


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