Quarta-feira, 08 de maio de 2024



Marcos Rogério cobra mais fiscalização nas fronteiras brasileiras

Em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (06/03), o deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu o aumento no monitoramento e fiscalização das fronteiras como forma de combater a criminalidade.

Ao ressaltar a estratégia do governo de intervir na segurança pública do Rio de Janeiro para combater o tráfico e o crime organizado, Marcos Rogério destacou que o governo não pode concentrar os esforços em um único estado, em detrimento dos demais. “Uma intervenção sem as ferramentas necessárias para o enfrentamento à violência pode ser um esforço inócuo. O melhor caminho para combater a criminalidade é fiscalizando as nossas fronteiras e rodovias, que são porta de entrada para as drogas e armas que abastecem e financiam o crime organizado”, disse.

Marcos Rogério criticou, ainda, a redução no investimento do governo federal para ações de monitoramento e fiscalização. “De 2016 para 2017, o investimento no monitoramento das fronteiras despencou de R$ 285 milhões para R$ 132 milhões, uma queda de cerca de 54%. Se queremos reduzir de fato a criminalidade no país, não podemos concentrar todos os esforços num único estado, deixando as fronteiras escancaradas”, apontou.

O parlamentar citou como exemplo os municípios rondonienses de Guajará-Mirim e Costa Marques, que fazem fronteira com o país vizinho, a Bolívia. Segundo o parlamentar, a falta de controle por parte do governo federal deixa o país à mercê do crime organizado, além de sobrecarregar as polícias militar e civil dos estados.

“Não se vence a violência e a criminalidade descuidando das fronteiras. Enquanto não houver uma ação efetiva por parte do Estado para fiscalizar, de forma eficiente e transparente, não teremos a solução para o problema da segurança pública no país. É preciso que haja um efetivo enfrentamento à violência, mas não só com policiais nas ruas. Precisamos de policiais e ferramentas necessárias para o controle de fronteiras e rodovias. Senão, essa será mais uma guerra que o Estado vai perder para o crime organizado”, concluiu.

 

Ludmila Lucas T. Noronha – Assessoria de imprensa

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