Quinta-feira, 25 de abril de 2024



Motoristas recebem alerta sobre festas de fim de ano em Ji-Paraná

Pedestres e condutores de veículos foram surpreendidos esta semana, no cruzamento das avenidas Marechal Rondon e Clóvis Arrais, em Ji-Paraná, pela a ação pública da Divisão de Educação de Trânsito (Diveduc) e da equipe de fiscalização da Lei Seca do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), em uma ação de alerta para os festejos de fim de ano, que se multiplicam nos meses de novembro e dezembro, e ainda, a lembrar o Dia Mundial de Memória às Vítimas Fatais no Trânsito, que acontece sempre no dia 21 de novembro.

De acordo com a chefe da Diveduc, Marta Luna, por ano, no mundo, são mais de 1 milhão de vidas perdidas por acidentes, e o município de Ji-Paraná não fica, infelizmente, fora desse triste contexto, seja por negligência, imprudência ou imperícia. “Por isso estamos realizando essas ações, que visam conscientizar pedestres e condutores de veículos que o trânsito é de todos, portanto, a responsabilidade da diminuição de acidentes, principalmente com mortes, é de todos nós”, afirmou.

Marta Luna ainda comentou sobre os casos de acidentes no município e, segundo ela, os dados mostram um crescimento nos índices tanto de acidentes com apenas lesões quanto fatais. “Esse crescimento preocupa bastante, precisamos mudar a nossa cultura de desobediência às regras de trânsito. Precisamos nos unir se quisermos um trânsito seguro para todos nós”, alertou.

Sobre as mudanças no Código de Trânsito, Marta Luna disse ser ainda cedo para saber se os motoristas já estão ou não colocando-as em prática. Para ela, transgressões perigosas continuam sendo praticadas, como exemplo citou o transporte de crianças menores de dez anos em motocicletas, que é proibido, e em veículos sem o uso de equipamentos essenciais para a segurança.

Segundo Marta, com a volta das aulas presenciais, é claro o flagrante com os filhos em motos, alguns com dois e até três membros da família. Outra transgressão no trânsito é o uso do celular tanto pelo motociclista quanto pelo motorista. Ela pede aos condutores para redobrar a atenção neste fim de ano e nas festas de confraternização.

Para quem beber, a atitude correta é voltar para casa de carona com um amigo e/ou por meio de várias modalidades de transporte. “O que queremos é um trânsito mais humano e seguro”, concluiu.

Por J. Nogueira / Diário da Amazônia


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