Sexta-feira, 03 de maio de 2024



Mulher foi assassinada com 20 facadas pelo próprio filho após discussão sobre drogas

Fabiana Maria Amaro da Silva, 39 anos, foi morta com pelo menos 20 facadas, pelas mãos do próprio filho, de 18 anos, na madrugada desta segunda-feira (1º), após uma discussão sobre uso de drogas. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz é dependente químico. O crime foi registrado no bairro Paiaguás, em Várzea Grande.

Após o assassinato, ele começou a gritar para vizinhos pedindo ajuda, dizendo que a mãe havia “se acidentado”. “Minha mãe está acidentada, me ajuda”, gritava o acusado. Os vizinhos foram ver o que havia acontecido e se depararam com a mulher caída.

De acordo com o apurado pelo Repórter MT, a vítima e o filho já haviam tido desentendimentos anteriores. Fabiana, inclusive, já tinha registrado boletim de ocorrência contra o rapaz, por ele ter furtado sua carteira.

Fabiana era enfermeira do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Ela já havia atuado no Hospital Regional de Alta Floresta, Hospital Metropolitano e no Centro de Testagem de Covid-19, em Cuiabá.

O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT) emitiu nota de pesar. “Neste momento de tristeza, o Coren-MT presta as suas condolências aos familiares e amigos de Fabiana”, escreveu o Conselho.

O crime

Fabiana foi morta pelo filho durante a madrugada desta segunda, após uma discussão devido ao uso de drogas do rapaz.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e, quando viram a vítima morta, os paramédicos perceberam que não se tratava de um acidente, sim de um homicídio, e acionaram a polícia.

Quando os policiais chegaram no local do crime, perceberam o rapaz bastante exaltado. Ele chegou a desacatar os militares que atenderam a ocorrência, foi detido e encaminhado para a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Outro caso

Essa é a segunda enfermeira morta em discussão com o filho, neste ano, em Várzea Grande. Em maio, Eracy de Campos, 71 anos, foi encontrada morta em um apartamento, no bairro Jardim Aeroporto. Ela havia atuado por 39 anos no Pronto Socorro de Cuiabá, antes de se aposentar.

Na ocasião, a vítima foi morta por asfixia, pelo próprio filho, que continuou morando na casa mesmo com o odor do cadáver, de cerca de dez dias. Ele confessou o homicídio e foi preso. Tudo aconteceu, também, porque o filho era usuário de drogas e queria dinheiro.

REPÓRTER MT


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