O Hospital Regional de Guajará-Mirim (RO) deveria ser entregue há mais de 7 anos. O hospital começou a ser construído em maio de 2013 e deveria ser entregue em um prazo 12 meses. Ao longo dos anos ocorreram várias interrupções nas obras.
A princípio, a obra do novo Hospital custaria R$ 12 milhões. Até agora já foram gastos mais de R$ 13 milhões. O Estado diz que é necessário mais R$ 4 milhões para terminar a construção do hospital. Cerca de 85% da obra já está pronta.
Promessas e atrasos
Anteriormente, em agosto de 2015, Williames Pimentel, na época, Secretário Estadual de Saúde (Sesau), disse que o atraso na obra ocorreu devido a cheia histórica em 2014. Por isso o órgão foi forçado a prorrogar a entrega. E garantiu que o hospital seria concluído no prazo.
Em seguida, em agosto de 2015, a Secretaria Estadual de Saúde disse que o novo Hospital Regional seria entregue em dezembro. Mas a obra não foi entregue.
Nesse meio tempo, em 2017 o ex-Secretário Adjunto de Saúde do Estado, Luís Eduardo Maiorquin, afirmou que a unidade ficaria pronta. E seria entregue para funcionamento no primeiro semestre de 2018. Mas a obra não foi entregue.
A atual gestão estadual, disse em 2019 que mesmo que a unidade hospitalar seja finalizada, a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada no último governo para 2019 não contempla verba financeira à logística necessário ao funcionamento local.
Caos na saúde
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) interditou a ala de internação do Hospital Regional Perpétuo Socorro do município. A Interdição ocorreu na manhã de 27 de outubro.
Segundo relatório do Cremero, a ala da enfermaria oferece risco de infecção, devido as paredes deterioradas, colchonetes rasgados. Além de vidros quebrados, na ala de internação.
Além disso, fiscais do concelho encontraram remédios com mais de 2 anos de vencimento. Ausência de materiais essenciais como medicamentos exames laboratoriais.
Na última quinta-feira (18), uma central de ar-condicionado do Hospital Regional em Guajará-Mirim pegou fogo. Os servidores conseguiram conter as chamas com um extintor.
Profissionais de saúde, que trabalham no lugar, dizem que há falta de manutenção na rede elétrica. E que isso causa diversos transtornos na unidade.
Novo Hospital Regional
O novo hospital foi planejado para ter 84 leitos, com alas de pediatria, obstetrícia, salas de cirurgia e de parto. Além de uma cozinha para atender servidores e pacientes.
Além disso o hospital terá pronto socorro, e uma usina para produzir até 100 m² de O².
