Mais uma ação da Prefeitura de Ji-Paraná está prestes a ser finalizada pela gestão do Prefeito Isaú Fonseca (União Brasil). A Central de Regulação de Urgência (CRU) está com 90 % das obras concluídas. A Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), que acompanha e fiscaliza o andamento da obra, avalia que até a segunda quinzena de março de 2023, a unidade será entregue à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) para inauguração.
A CRU será a base de atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Ji-Paraná, anexa à Unidade de Pronto Atendimento Anna Beatriz Oliveira da Silva (UPA do 2º Distrito), e das cidades que compõem a região central e o Vale do Guaporé. Para ter o serviço do Samu, o município deve possuir no mínimo 350 mil habitantes.
Segundo o secretário da Semplan, Pedro Cabeça Sobrinho, falta a pintura e acabamento do espaço, término das instalações das esquadrias e a fossa que está sendo concluída. Ele reforçou que a obra seguiu os parâmetros estabelecidos no projeto e logo será entregue à Semusa para inauguração.
A arquiteta e urbanista, Iza da Costa Almeida, informou que o prédio atenderá toda a demanda administrativa, que terá salas de atendimento médico, repouso feminino e masculino, salas de regulação, equipamentos, almoxarifado e abrigo para ambulâncias. Ela salientou que a estrutura é de telha termoacústica, estrutura metálica, piso granilite, revestimento cerâmico e janelas em vidro temperado.
No município, o serviço de remoção de urgência é realizado pelo Corpo de Bombeiro. Após a inauguração do Samu, o número para acionar o serviço é o 192, nos casos de trabalho de parto (com risco para mãe ou ao bebê), emergências clínicas e pediátricas, paradas cardíacas, acidentes de trânsito e atropelamentos, mal súbito, hemorragias, queimaduras graves, ataques com arma de fogo ou faca e crises hipertensivas e diabéticas.
A equipe dos Bombeiros deve ser acionada pelo 193, em casos de afogamento e salvamento, enchentes e inundações, soterramento e desabamento, potenciais suicidas, vazamento de gás, incêndio, acidentes com fratura ou pessoas presas às ferragens, acidentes com produtos tóxicos, engasgamentos, socorro na mata ou em locais de confinamento e captura de animais silvestres.
Gabriela Suematsu
FOTOS: Junior Caju
