Sábado, 04 de maio de 2024



‘PetCenso’: Ji-Paraná tem cerca de quatro habitantes para cada pet

Ji-Paraná (RO) possui 29.671 cães e gatos, sendo 23.816 cachorros e 5.855 gatos. As informações são do Censo Canino e Felino de 2022 (PetCenso), feito pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e foram divulgadas nesta segunda-feira (19).

Jipa é a segunda maior cidade do estado de Rondônia e tem 131.026 habitantes, segundo a estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, o município tem, em média, cerca de 4,4 habitantes para cada pet.

O censo começou a ser feito em junho pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), do Departamento de Atenção Básica (DAB) da Semusa. Durante cinco meses a equipe visitou mais de 26 mil famílias.

O objetivo da pesquisa foi levantar informações sobre a população animal doméstica de Ji-Paraná e suas condições de vida. Com os dados compilados a prefeitura pode nortear com maior precisão as políticas públicas e ações desenvolvidas no município.

Além de responder às perguntas do censo, a população recebeu orientações sobre cuidados básicos, vacinação antirrábica e a castração dos bichinhos.

Castração gratuita

Até 300 castrações gratuitas em cães e gatos são realizadas todos os meses pela Prefeitura de Ji-Paraná. O programa atende animais de famílias com renda mensal de até três salários mínimos.

Para ter acesso ao serviço a população pode se cadastrar na Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), de segunda a sexta-feira das 7h30 às 13h.

Durante o cadastro os interessados devem apresentar documento de identificação com foto, CPF, comprovante de residência atualizado e documento que comprove que a família se enquadra no limite de renda.

Cuidados básicos

Os animais domésticos acabam se tornando membros das famílias. Se adotados ou adquiridos ainda filhotes, eles participam do convívio familiar, em média, em torno de 12 anos.

Com isso, os cuidadores precisam estar atentos aos cuidados básicos que os bichinhos têm direito, como: abrigo, alimentação de qualidade, cuidados médicos veterinários e ter as características individuais respeitadas.

O crime de maus-tratos, previsto na lei federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, vai além da agressão. Ele também abrange atitudes que, algumas vezes, os responsáveis acabam fazendo em casa, como deixar o animal em espaço mínimo, amarrado ou em local insalubre.

Pensando em adotar um pet? Fique de olho nas dicas

 

Gatinhos  — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Gatinhos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

  • Prepare os locais de alimentação, de fazer necessidades e de descanso do animal. Isso ajuda a criar referência e disciplina, sendo importante que eles tenham acesso completo e a qualquer hora ao cantinho próprio;
  • Adapte sua rotina à do animal. O passeio, por exemplo, é a principal atividade física dos cães e é essencial que você tenha tempo para fazê-lo “se mexer bastante” todos os dias (pelo menos 15 minutinhos). No caso de gatos, reserve um tempo para brincar com eles;
  • Compre vasilhas de comida e água, caminha, coleira de passeio e caixa de transporte. Escolha a ração de acordo com peso, idade e porte do animal;
  • Agende uma visita ao veterinário para um check up. Ele irá te orientar sobre os cuidados de higiene e alimentação, além de vermifugação e vacinação;
  • O animal não é dispensável. A posse deve ser responsável e o animal não pode ser abandonado. Uma vez adotado, ele vira parte da família e deve ser tratado como tal.

Por Ana Kézia Gomes e Daniele Lira, g1 RO


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