Segunda-feira, 13 de maio de 2024



Rondônia sitiada: violência impera no estado com ebulição de guerra de facções, assaltos, assassinatos, arrastão e até sequestro

Porto Velho, RO – O noticiário regional demonstra, através de páginas especializadas em  jornalismo policial como o Rondoniaovivo e/ou o News Rondônia, por exemplo, a necessidade urgente de o secretário o Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec/RO) o coronel José Hélio Cysneiros Pachá se manifestar.

E não em notas. A pasta precisa, com alguma veemência, comprovar que está atenta às catástrofes vivenciadas pela sociedade.

No decorrer desta semana, ou seja, somente em sete dias, houve uma eclosão bestial de atos de violência relacionada à guerra de facções; assaltos; assassinatos; sequestro e até arrastão em transporte coletivo à luz do dia.

Este último na Capital.

A bandidagem não perdoa: sequer as crianças são poupadas e até mesmo um agente da Polícia Civil (PC/RO) foi vítima da ousadia dos criminosos locais.

E a sensação de insegurança permeia a vida da população.

Embora as forças atuem com afinco na intenção de resolver todos os casos envoltos à Segurança Pública, remediar é sempre pior que a prevenção.

Justamente por isso a ostensividade precisa imperar nos 52 municípios rondonienses.

Refrear o avanço deste lamentável crescimento do terror especialmente dentro de Porto Velho deveria, inclusive, ser um dos motes das eleições de 2022.

Independentemente de quem seja o chefe do Executivo, tanto o que está e quer ficar, quanto eventuais adversários, a pauta carece de discussões mais profundas e debates acerca de políticas públicas anexadas ao segmento.

Mas mais do que debates e palavras a esmo, o setor necessita de prática nua e crua, empírica, palpável, real e “para ontem” de preferência.

Se as leis jogam contra e o Judiciário precisa seguir as regras do jogo, autoridades têm de lidar com os fatos ainda que seja frustrante prender transgressores num dia e vê-los nas ruas no outro.

A frustração é dividida com todos. Este é um assunto que se aproxima da unanimidade. Os assaltados querem ver a justiça; a família dos assassinados, idem; e o povo,  de modo geral, não aguenta mais ficar à mercê desse status de estado sitiado.

“Os assassinos estão livres, nós não estamos” – Teatro dos Vampiros, Legião Urbana.

Por Rondoniadinamica


spot_img


Pular para a barra de ferramentas