Quarta-feira, 01 de maio de 2024



Rondônia tem quase 300 mil pessoas que não tomaram 2ª dose da vacina contra Covid

Rondônia tem 247.804 pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, mas não foram receber a segunda após o prazo recomendado pelos fabricantes. A situação ocorre com imunizantes da AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer. Cerca de 180 mil pessoas acima de 12 anos ainda não compareceram aos postos para receber a primeira dose da vacina contra a COVID-19, embora já tenham sido convocadas.

Os dados são do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, com atualização de segunda-feira (29).

Na manhã desta terça-feira (30) o Secretario de Estado de Saúde, Fernando Máximo em entrevista para o Fala Rondônia da RedeTV!, fez um alerta para que as pessoas que ainda não compareceram aos postos de vacinação para tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19.

Sobre as ações de ampliação da cobertura vacinal, Máximo disse que ficou decidido que as estratégias de busca ativa e campanhas de divulgação para chamada da população, com o objetivo de alcançar altas coberturas vacinais no estado devem ser feitas pelas prefeituras. Com ações de vacinação, uso de máscara e testagem em massa.

Maximo reforçou que todas as cidades rondonienses oferecerem a aplicação da segunda dose. A maioria delas também aplica a primeira dose em adolescentes.

Em Porto Velho, a Secretaria de Estado de Saúde contabiliza que quase 85 mil pessoas ainda não tomaram a segunda dose – para completar o esquema vacinal – ou a dose de reforço (terceira dose).

Leitos de UTI lotados

O número de internações por Covid-19 voltou a aumentar no mês de novembro em Rondônia. Ariquemes atingiu 100% de leitos de UTIs ocupadas segundo o secretário.

Máximo atribuiu o aumento da incidência de casos à baixa cobertura de vacina nas região que ficam em volta do município do Vale do Jamari. Em Porto Velho 85% UTIs estão ocupadas com covid.

“Os leitos de UTIs que foram desativados com a baixa dos casos estão sendo reabertos no estado porque os casos de Covid estão subindo muito”, lamentou Fernando Máximo.

Por Natália Figueiredo / Diário da Amazônia


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