No Amazonas, Policiais civis da 74° Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Borba, sob a coordenação da escrivã Carla Vieira, que está respondendo interinamente pela titularidade da unidade policial, em ação conjunta com policiais militares lotados no município, prenderam, em flagrante, na tarde da última terça-feira (11), por volta das 15h00, R. C. C., 19, pelo homicídio do próprio tio, B. C. P., que tinha 30 anos.
Durante a ação policial, os policiais também prenderam em flagrante por receptação, R. de S. C., 18, conhecido como “Sapo”.
Conforme a autoridade policial, a esposa da vítima compareceu na manhã de terça-feira, para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o desaparecimento da vítima. Na ocasião, a mulher informou que vítima saiu no dia 5 de fevereiro deste ano, para pescar com o sobrinho dele no Lago Guajará, situado naquele município, e desde então não retornou mais para casa.
“Nos deslocamos à casa de suspeito e após interrogatório, ele supostamente confessou a autoria do crime. Ele disse que convidou o tio para pescar, porém já havia planejado subtrair os objetos que o tio utilizava. O suspeito ainda relatou que o tio estava ingerindo bebidas alcoólicas e após ele ficar bêbado, o empurrou da canoa e deu dois golpes com o remo na cabeça dele, a vítima se afogou e afundou no lago. Após cometer o delito, o infrator vendeu para uma terceira pessoa os objetos que havia roubado, sendo um motor da marca Toyama e duas redes de pesca.
Segundo Vieira, em posse das informações, as equipes seguiram para a casa de suposto comprador, situada no bairro Recreio, onde conseguiram recuperar os objetos. “Já na manhã de quarta-feira (12), por volta das 6h00, policiais civis, militares, agentes da Defesa Civil e da Secretaria de Segurança de Borba, realizaram buscas no lago, mas até o momento não conseguimos localizar o corpo do homem”, disse.
O suspeito foi indiciado por homicídio. Já receptador foi autuado em flagrante por receptação. Ao término dos procedimentos cabíveis na 74° DIP, o homem que comprou irá permanecer na carceragem da unidade policial, à disposição da Justiça.
Com relação ao suspeito, a gestora da unidade policial destacou que já foi representado junto à Justiça, mandado de prisão em nome dele pela autoria do crime.
