No último dia 1º/08/2020, o vereador Alexandre Eli Carazai, encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ofício de número 042/2020, recebido pelo conselheiro Paulo Curi Neto, presidente da corte. No expediente, o parlamentar frisa o que segue: “Ao cumprimentá-lo, venho através de o presente encaminhar a Vossa Excelência copias de notas fiscais e demais documentos do processo sob o nº 819/2019 referente à com pra de tubos de concreto realizados pela prefeitura de São Miguel do Guaporé através da Secretaria de Obras para atender as linhas vizinhas. No entanto, não foi possível identificar o local onde foram utilizados tais tubos. Em resposta ao oficio Nº 040/2020, o secretario atual informou que não consta no processo relatório fotográfico nem mesmo o endereço dos locais atendidos com os tubos. Esperamos que este tribunal aprecie nosso pedido e assim tenhamos transparência no gasto do dinheiro público. Contando com vosso atendimento, desde já agradecemos”, disse o edil.
REPOSTA DO SECRETÁRIO
Em resposta ao oficio 040/2020/CMSMG recebido, informo a vossa excelência, que assumi a pasta de secretário de Obras no dia 21 de maio/2020, e na minha gestão não foi colocado tubo de concreto, e também a secretaria não possui cronograma de trabalho da colocação dos referidos tubos. Sendo o que tenho para o momento, conto com vossa valiosa atenção e compreensão. Arnobio Ramos, secretário municipal de Obras da Prefeitura de São Miguel do Guaporé”. Quando o vereador Alexandre Eli Carazai fez a denúncia no TCE/RO contra a Prefeitura de São Miguel, relacionada à aquisição de tubos que o próprio secretário de Obras diz que não sabe eles estão, ou seja, que “os objetos voadores não identificados, fez juntada de notas fiscais comprovando gasto de R$ 147.361,96 reais na aquisição do tubos para servir uma das secretárias da administração do prefeito Cornélio Duarte de Carvalho. No dia 12/08/2020, o presidente procedeu a distribuição, por sorteio, da denúncia do vereador do município, autuado sob o número 02057/20, que de possíveis irregularidades na destinação de materiais adquiridos pela Secretaria de Obras do município. O feito foi autuado como Procedimento Apuratório Preliminar (PAP) e distribuído por sorteio ao relator Wilder Carlos dos Santos Coimbra, que apurar a veracidade da denúncia feita pelo vereador Alexandre Eli Carazai se procede ou não. (Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO 431-98).
