Terça-feira, 30 de abril de 2024



Japão pretende estreitar laços comerciais com Rondônia

Nos anos 80 o cônsul japonês no Brasil, Kazuo Yamazaki, fazia sua primeira visita a Rondônia. A vinda ao Estado foi suficiente para despertar a percepção do potencial econômico da região. Agora, quase três décadas depois, o representante diplomático nipônico retornou ao Estado para verificar, in loco, o expressivo desenvolvimento do comércio e da indústria, o avanço da fronteira agrícola e a viabilidade de exportações de produtos para o Japão, principalmente grãos. Para tanto, visitou o porto público estadual, por onde são importadas e exportadas diversas cargas que abastecem o mercado interno e externo.

“O celeiro brasileiro da região oeste do Brasil fica no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o escoamento que se dá através da BR-364 até o Porto de Porto Velho é muito importante”, disse Yamazaki. O cônsul também manifestou interesse em conhecer mais detalhes sobre a Estrada do Pacífico. Ele vislumbra o tráfego de produtos pela Rodovia Interoceânica, através de um eixo multimodal que inclui o Porto Organizado de Porto Velho. “Estamos, também, visando no futuro, um escoamento internacional multimodal pela via andina encurtando a distância de transporte até o Japão. Irei transmitir essas informações para o Japão”.

Durante a passagem do cônsul pelo porto público estadual, o presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Ribamar Oliveira, realizou uma apresentação do potencial do terminal portuário e sua privilegiada localização estratégica. Oliveira também revelou a evolução estatística das movimentações de carga, que registraram um crescimento de 50% nos últimos dez anos e ressaltou as vantagens da Hidrovia do Madeira, cujo custo de frete é reduzido em comparação aos modais rodoviário e ferroviário.

“Mostramos o potencial que temos do ponto de vista da exportação e importação. Não só dos produtos gerados aqui como também de importação de produtos que venham do leste europeu e da Ásia. Este Estado está aparelhado e com recursos federais podemos melhorar cada vez mais a eficiência desse porto”, concluiu


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