Segunda-feira, 06 de maio de 2024



Decisão de desembargador pode evidenciar que membros do TRE/RO combinaram voto em processo envolvendo juíza eleitoral de São Miguel do Guaporé

O desembargador Alexandre Miguel, corregedor do TRE/RO, deu uma “baianada” em processo envolvendo caso de impedimento e suspeição da magistrada titular da 35 Zona Eleitoral de São Miguel do Guaporé. Como o advogado da parte autora está sempre conectado em todos atos processuais, foi possível perceber que a primeira decisão da corte no tocante à arguição levada a cabo no plenário, em embargos declaratórios, onde o causídico assistiu pelo Youtube o julgamento, em nenhum momento, os sete juízes que fazem parte do tribunal, se posicionaram sobre o tema. O vídeo pode ser visto na site do tribunal, onde releva a gafe do desembargador Alexandre Miguel, que no último dia 15, negou seguimento a um mandado de segurança preventivo contra decisão, na origem, em pedido cautelar antecedente, de indeferir os registros dos eleitos naquele município, Cornélio Duarte de Carvalho e Ronaldo da Mota Vaz, sendo o primeiro do MDB, e o segundo um advogado que é esposo da secretaria de gabinete da magistrada no fórum local. Essa é a primeira vez que a corte se debruça em que o causídico que atua em favor de um vereador questiona o comportamento da juíza que não acatou em ser impedida e suspeita de proferir decisão em processo eleitoral, ou seja, de outro grau de jurisdição. O advogado que além de ser atuante em processo eleitoral, também faz matéria jornalística em caso que exige profunda investigação, como desse caso ora tratado nessa matéria. O jornalista que faz cobertura sem ligação a qualquer veículo de comunicado e de forma voluntária, notou nos últimos dias em certo momento de preocupação e irritação de candidatos do MDB, novamente o vice-prefeito, eleito no dia 15/11/2020, no município de São Miguel, dando sinal de grande inquietação e nervosismo, do qual está aproveitado a situação para revelar, nos bastidores da notícia, fato que pode trazer um dado impressionante daqui para frente: as eleições de 2020 em todos os 52 municípios de Rondônia, visto que o dirigente regional da agremiação, deputado federal Lúcio Mosquini, do MDB, do município de Jaru, não pode ser operador de transmissão de dados de prestação de contas junto ao TRE/RO e TSE. Lembram da prisão do Mosquini, na campanha eleitoral de 2017, onde foi pego por corrupção ligada à compra de votos? Pois é. Assim caminha o processo eleitoral em Rondônia, do qual quase ninguém fala nada, uma verdadeira covardia das lideranças partidárias contrárias às do MDB. (Jornalista Ronan Almeida de Araújo).

 

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