Sábado, 27 de abril de 2024



Ismael Crispin quer informações sobre necropsias em São Francisco do Guaporé e região

Em requerimento encaminhado à Mesa Diretora da Casa de Leis, o 1º Secretário da Assembleia Legislativa, deputado Ismael Crispin (PSB) pede que seja oficiado o Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) Coronel José Hélio Cysneiros Pachá, para prestar informações sobre os atendimentos de necropsias no município de São Francisco do Guaporé e região.

Dentre os pedidos, o parlamentar quer saber, se existe médico legista no quadro funcional da Policia Civil a disposição do município e se existe, por que esse profissional não exerce suas funções em São Francisco do Guaporé. “Precisamos saber o quadro de médicos legistas para atender o município, pois em casos de óbitos os procedimentos periciais de necropsias são realizados no município de Ji-Paraná, distante 300 quilômetros”, denunciou Ismael Crispin.

Crispin destaca que os familiares passam pelo desumano sofrimento de velar seu ente querido por horas absurdas no próprio Instituto Médico Legal (IML), do município de Ji-Paraná, causando transtorno e revolta, pois a morosidade na liberação dos corpos, o que por vezes dura em tono de até seis horas e que nos finais de semana se torna ainda mais cruel o tempo de espera.

O deputado diz, ainda, que conforme relatos da população, os corpos ficam dentro das ambulâncias aguardando a realização do procedimento. Os médicos legistas não se deslocam aos municípios vizinhos para a realização das perícias, sendo necessário que as famílias sejam responsáveis pelo traslado do corpo para ser periciado em Ji-Paraná, “Isso causa um transtorno emocional e financeiro, pois em muitos casos, os parentes, não possuem recursos para custear as despesas”, frisou.

Ismael Crispin afirma que a centralização desses serviços em Ji-Paraná inviabiliza o atendimento às populações dos municípios de São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Alvorada do Oeste, Costa Marques e Urupá, causando descontentamento e revolta na população, com consequente desgaste do Poder Executivo, devido à demora nos atendimentos.

Texto: Eláine Maia – DECOM/ALE

Foto: Marcos Figueira


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