Viagens e festas de confraternização, nesta época de final de ano, são os maiores motivos que causam o afastamento do doador de sangue nos hemocentros de todo o Brasil. Em Ji-Paraná, a situação não é diferente, segundo a assistente social da unidade local, Cleide Araújo. Por esse momento, constantemente, pedidos de apoio são feitos nos meios de comunicação do município.
O pedido é feito direto aos doadores, principalmente, os chamados ‘fidelizados’ que compareçam à unidade para doar sangue nesse período e, assim, o Hemocentro poder conseguir manter o estoque de sangue em condições de atender toda a demanda necessária. Cleide Araújo lembrou que somente o Hemocentro de Ji-Paraná atende uma população superior a 400 mil pessoas, correspondentes de 13 municípios.
Neste último mês do ano, de acordo com a assistente social, a unidade estará atendendo normalmente, sendo que nas terças-feiras, o atendimento se estende nos dois períodos. “Sangue não se compra em farmácias, é preciso que o mesmo seja doado para salvar vidas.” relatou.
Cleide Araújo ainda lembrou que em final de ano, a conta não fecha porque os pedidos de bolsa de sangue, feitas pelas diversas unidades de saúde, para casos emergenciais, praticamente dobra e os hemocentros estão com seus estoques vazios.
“Antes de viajar de férias, seja generoso, lembre-se que você pode salvar até quatro vidas, doando sangue. A doação é rápida, não dói e, ainda, faz bem para a sua saúde”, afirmou. Ela concluiu dizendo que adolescentes com 16 anos completos podem doar sangue desde que acompanhados por um representante legal, portando documentos pessoais.
J Nogueira/PortalSGC
