Segunda-feira, 29 de abril de 2024



Rondônia lidera ranking de exploração sexual infantil

Para mapear, fiscalizar e combater o abuso e exploração sexual infantil a Polícia Rodoviária Federal em parceria com a Ong Childhood Brasil, realizaram um estudo em todo o território nacional para mapear pontos vulneráveis a exploração sexual infantil. O estudo que foi divulgado na última segunda-feira (14), mostra que existem 2,4 mil pontos vulneráveis a exploração sexual de crianças apenas nas rodovias federais do Brasil.

Acompanhando os resultados o estado de Rondônia assume o Ranking da lista liderando com 91% os pontos vulneráveis a exploração infantil, o segundo lugar também ficou com a região norte, onde o estado do Amazonas segue com 71% dos pontos.

Para a PRF-RO (Polícia Rodoviária Federal de Rondônia), estudos constantes são realizados a respeito de tais pontos de vulnerabilidade. “De fato, são muitos os pontos de vulnerabilidade, a PRF trabalha na atuante e de forma preventiva e educativa para baixar esses índices, atuando de forma preventiva e educativa”.

Com o intuito de fiscalizar os locais com maiores índices de vulnerabilidade infantil a PRF possui um projeto chamado MAPEAR, que identifica os pontos mais críticos localizados em todo o estado de Rondônia, a equipe do Diário da Amazônia entrou em contato com a PRF mas até o momento, enquanto o projeto ainda está em andamento o nome dos locais ainda estão sendo mantidos em sigilo.

Dos 2.487 pontos de vulnerabilidade registrados nas rodovias federais de Rondônia 489 foram considerados críticos; 653 de alto risco; 776 com médio risco; e 569 foram avaliados como de baixo risco para exploração sexual de crianças e adolescentes. A maior parte dos pontos (59,55%) está concentrada nas zonas urbanas, portanto de fácil acesso, embora a incidência (40,15%) também seja alta em áreas rurais.

De acordo com o mapeamento os principais pontos de vulnerabilidade infantil são nos bares, postos de combustíveis, casas de show, pontos de alimentação e de hospedagem. O levantamento foi realizado para o biênio de 2017/2018, mas não trabalha com o registro de ocorrências.

 

Por Jaylson Vasconcelos – DIÁRIO DA AMAZÔNIA


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