Quinta-feira, 02 de maio de 2024



Seca no rio Urupá já prejudica abastecimento de água

A seca do Rio Urupá, responsável pelo o abastecimento de mais de 22 mil residências, em Ji-Paraná, já começa a prejudicar o fornecimento da água tratada. O baixo nível do rio, no início da semana, acabou resultando na suspensão da distribuição do produto para toda a região do primeiro distrito, durante todo o período do dia e noite de quarta-feira, em consequência da possibilidade do uso de apenas uma das três bombas de captação de água. Informou o gerente da unidade regional, César de Oliveira.

De acordo com César de Oliveira, a falta de chuvas na região há mais de 90 dias (três meses), vem causando a baixa do nível dos dois principais rios da cidade, Urupá e Machado. No caso do rio Urupá, o efeito da seca é ainda grave pelo fato de ser dele a retirada da água que abastece a cidade. “Na quarta-feira, das três bombas, apenas uma ficou em operação para não paralisar 100% do fornecimento de água”, esclareceu. A previsão da volta da normalidade do abastecimento era para a partir das 18h na região do primeiro distrito”, afirmou. O diretor técnico da Caerd, Lauro Fernandes, através de um vídeo, informou que a empresa trabalha com 80% da sua capacidade e pede que o consumidor economize água.

Rio Machado quebra recorde

Nesta quinta-feira (26), o Rio Machado que divide o município de Ji-Paraná em dois distritos, alcançou mais um recorde negativo, isso, em consequência, do nível do rio ter chegado aos 6,24cm, ou seja, quatro centímetros do nível mínimo aceitável que é de 6,28cm. Segundo o responsável pela anotação diária, Lucenir Saldanha desde o último dia 16, o nível do rio registra baixa diariamente.

A reportagem manteve contato com a direção da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Agerji), e foi informada pelo presidente, Gezzer Lima que todos os procedimentos estão sendo acompanhados. Um dos mais atingidos pelo desabastecimento é o Açaí, situado em uma das áreas consideradas mais altas do primeiro distrito. O desabastecimento nesta região, até o meio dia de ontem (quinta), já durava mais de 50 horas.

Por J. Nogueira / DIÁRIO DA AMAZÔNIA


spot_img


Pular para a barra de ferramentas