Segunda-feira, 29 de abril de 2024



Semusa divulga resultados do segundo LIRAa de 2022

Os resultados do 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 foram divulgados, nesta segunda-feira (16), pela Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Divisão de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Os dados coletados apontam que o LIRAa de Ji-Paraná está em 1,5%, que configura estado de alerta, porém em situação considerada controlável.

No total, entre 20 de abril e 13 de maio, foram visitados 2.761 imóveis, nos dois distritos do município. O levantamento foi realizado por meio de um sorteio, que determina os quarteirões a serem inspecionados pelos agentes de endemias em cada bairro.

Os bairros Bosque dos Ipês, Vila Urupá, Cafezinho, Novo Horizonte e Parque Amazonas apresentaram os dados mais alarmantes em relação à infestação do Aedes. Por outro lado, Nova Brasília, Casa Preta, Dom Bosco, Governador Jorge Teixeira e São Pedro são os bairros em situação mais confortável.

O número geral do município foi determinado em 1,5%. Conforme a determinação do Ministério da Saúde, o resultado do LIRAa abaixo de 1% é considerado satisfatório, entre 1 e 3,9% é considerado alerta de baixo risco e, a partir de 4%, o município entra em risco de infecção por Aedes.

“O resultado do LIRAa apresentou o índice de alerta, mas em situação considerada controlável. De certo modo, é um resultado positivo, mas vamos seguir atentos, e com os alertas ligados, para não permitir que o índice aumente e a doença seja transmitida”, alertou a secretária da Semusa, Wanessa Oliveira e Silva.

O objetivo do LIRAa é identificar as áreas da cidade com maior proporção e ocorrência de focos do mosquito e os criadouros predominantes. As informações permitem intensificar as ações nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.

A Prefeitura de Ji-Paraná pede que toda a população também fique atenta aos cuidados para evitar a proliferação do Aedes e, consequentemente, o aumento de casos das doenças transmitidas pelo inseto.

“O mosquito precisa de pouco para se reproduzir. A água parada pode estar em vasos de plantas, cascas de ovos, tampinhas de garrafa, pneus, calhas e outros lugares que acumulam água. Nesses locais, o Aedes se reproduz e pode iniciar um novo foco”, explicou o diretor de Controle da Divisão de Endemias, Salatiel Alves Carneiro.


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