Estradas – Estamos chegando ao fim do inverno amazônico (chuvas) e a maioria das estradas estaduais, sejam elas pavimentadas ou de leito natural está em precárias condições de tráfego. A reclamação maior é que o trabalho de tapa-buracos executado pelo DER-RO não atende as necessidades das ROs, as rodovias pavimentadas, pois não tem durabilidade e em pouco tempo os buracos retornam. Até parece que a fragilidade do tapa-buracos é proposital, pois dessa maneira o trabalho tem que ser feito com constância privilegiando empreiteiras, mas prejudicando os motoristas, favorecendo a acidentes e causando enormes prejuízos para os cofres públicos.
364 – A situação é a mesma na BR 364, principal rodovia federal pavimentada que corta Rondônia da divisa do Mato Grosso ao Estado do Acre com cerca de 1.200 quilômetros. Em vários trechos os buracos tomam conta da pista, inclusive na ligação Porto Velho a Ponta do Abunã (cerca de 270 km) onde o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) deverá inaugurar em breve a ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, distrito de Porto Velho. Caso realmente a inauguração ocorra, ainda, este mês, certamente não haverá tempo suficiente para o Dnit fechar os buracos, que tomam conta da 364 na ligação Porto Velho com a Ponta do Abunã. Seria importante que a comitiva fosse de carro, da Base Aérea de Porto Velho, até o local da inauguração, para constatar o desleixo com a importante rodovia, fundamental para a economia e o desenvolvimento de Rondônia e Acre.
Escolas – A decisão de o secretário de Educação de Cacoal, Gideon Alves da Cruz de fechar as escolas rurais das Linhas 10 e 11 repercutiu de forma negativa junto aos moradores da região. As duas escolas, segundo o jornalista e proprietário do jornal “Tribuna Popular”, de Cacoal, que assina a coluna semanal “Boca Maldita”, Antônio Perin, abriga cerca de 300 alunos. Lideranças das linhas estiveram com o secretário e demonstraram insatisfação com a iniciativa, que deverá ser abortada, porque não traz nenhum benefício, pelo contrário. As Linhas 10 e 11, a exemplo da maioria no município são fortes na produção agrícola.
Deputados – A disputa por vagas na Assembleia Legislativa (Ale) nas eleições gerais do próximo ano, quando também serão eleitos presidente da República, governadores e seus vices: uma das três vagas ao Senado e Câmara Federal deverá ser acirrada em Ji-Paraná. Hoje o município tem na Ale o deputado Laerte Gomes (PSDB) e Jhony Paixão (PRB), nomes certos para concorrer à reeleição. O município também conta com Acir Gurgacz (PDT-RO) no Senado e Sílvia Cristina, também do PDT na Câmara Federal. Mas a concorrência ao legislativo estadual deverá ser acirrada em 2022.
Ji-Paraná – Além de Laerte e Jhony, já citados, o ex-secretário de Estado da Saúde, médico João Durval (PP), que concorreu a prefeito em novembro último, não se elegeu, mas foi muito bem votado (18,36%) dos votos válidos deverá buscar uma das 24 cadeiras da Ale com chances de sucesso. A ex-vereadora do PT, Cláudia de Jesus, que também disputou a prefeitura é outro nome em condições de enfrentar as urnas visando espaço na Assembleia Legislativa ´partir de 2023. O PRB também tem outro nome forte, além de Jhony, o vereador Edinho Fidelis, o terceiro mais bem votado no município (1.235 votos). Edinho é filho de Edson Fidelis, ex-deputado federal e que foi fundamental na implantação do Linhão em Rondônia e da ex-deputada estadual Ini Fidelis. Também há possibilidade de Jhony buscar a Câmara Federal, o que facilitaria a candidatura de Edinho.
Respigo
A população trabalhadora, mesmo com a pandemia, atua em vários segmentos em Porto Velho. A liberação do transporte coletivo gratuito pela prefeitura da capital a trabalhadores com cartão COM Card foi muito bem recebida e já é possível notar a circulação de ônibus do transporte coletivo urbano com a lotação máxima permitida em razão do coronavírus +++ Até o próximo dia 9 o usuário do transporte coletivo que apresentar o cartão não pagará passagem, que está sendo subsidiada pela prefeitura. Apesar de sofrer muitas críticas pela iniciativa, o povo que depende do sistema aprovou +++ Momento dos mais oportunos para a fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito-Semtran fiscalizar a ação nociva dos táxis clandestinos, que assediam as pessoas nas paradas de ônibus. E também ajustar a maioria dos semáforos com problemas +++ A sincronização que favorece o tráfego está inoperante em vários locais. E também a identificação de segundos que não funciona na maioria dos semáforos.
Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
