Sábado, 04 de maio de 2024



Vídeos mostram paciente dormindo em lençol no chão do hospital João Paulo II, em RO

Vídeos feitos dentro do Hospital João Paulo II, e enviados à Rede Amazônica nesta quarta-feira (3), mostram uma superlotação de pacientes no pronto-socorro da unidade, localizada na zona sul de Porto Velho. Em uma das imagens é possível ver pacientes dormindo no chão, um deles deitado apenas sobre um lençol.

Nas gravações feitas por meio do celular é possível ver crianças, jovens e adultos internados pelos corredores do hospital, a maioria improvisando formas para se acomodar (assista abaixo).

Condições no Hospital João Paulo II são alvo de denúncia

Condições no Hospital João Paulo II são alvo de denúncia

Em outro trecho do vídeo gravado nesta quarta-feira é possível ver um colchão no chão e, sobre ele, duas pessoas dividindo o mesmo espaço. Mais acima há uma maca com outra paciente.

Segundo a reclamação de um paciente internado, todos no pronto-socorro dividem espaço com os profissionais que precisam circular pelo local.

Há quem improvise bancos, cadeiras e colchões. Um homem foi filmado deitado sobre um pedaço de pano estendido no chão, enquanto aguarda a alta médica. Em outro trecho gravado dentro do hospital é possível ver um dos quartos lotados.

Pacientes aglomerados no hospital João Paulo II, em Porto Velho — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Pacientes aglomerados no hospital João Paulo II, em Porto Velho — Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Em nota à Rede Amazônica, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que o hospital e pronto-socorro João Paulo II tem 134 leitos e realiza atendimentos e cirurgias de urgência e emergência da população rondoniense e de outras cidades, inclusive do Amazonas e ponta do Acre.

O estado afirma ainda que as equipes médicas realizam de imediato os primeiros atendimentos de qualquer pessoa que dá entrada no local e, quando for seguro, o paciente é transferido aos leitos de retaguarda, como o Hospital de Base.

Atualmente, o João Paulo II atende mais de 50 pessoas por dia e diz estar prestando assistência para 188 pacientes.

Por Leiliane Byhain, Rede Amazônica


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