Terça-feira, 07 de maio de 2024



Apoio de Zenildo a candidato jovem na política, afasta eleitores que não querem a volta do PT na Prefeitura de São Miguel

Dizem que eleição tem dias de glória e tensão: são a sexta e o sábado, vésperas da votação no domingo. O candidato que errar menos, pode triunfar e levar o “caneco”. Quem errar mais, paga os prejuízos. E caro. Em São Miguel, candidato jovem na política, que tinha tudo para ganhar as eleições, resolveu aceitar o apoio
de Zenildo Pereira, ex-prefeito do município, que na campanha passada, em disputa com Cornélio Duarte, atual prefeito e candidato à reeleição, deu uma
“saraivada” de votos no ex-gestor que chegou a escrever uma carta à população dizendo que não se envolveria mais com a política “devido à questão familiar”.
Ontem, na parte da tarde, o ex-prefeito foi até o comitê do doutor Fábio, candidato do PT à Prefeitura de São Miguel, para declarar apoio “incondicional e
na reta final da campanha” em favor daquele que tinha tudo para receber o “caneco” domingo.

Após ter postado um pequeno vídeo nas redes sociais, o candidato do PT começou a receber críticas de vários segmentos sociais do município de São Miguel que não querem a volta do partido a comandar a prefeitura, por receio de que aconteçam os mesmos erros da gestão de Zenildo, onde ocorreram várias práticas de
corrupção, por meio de secretários desonestos e descomprometidos com a transparência da coisa pública. Dezenas de cidadãos do município ligaram para a
redação do site para mostrar sua contrariedade com o envolvimento de Zenildo na campanha do doutor Fábio, pois pensavam que o jovem político não tinha
muita ligação com o Partido dos Trabalhadores. Durante a campanha, por onde andava, pregava isolamento aos petistas e que iria fazer uma administração com
pessoas novas, de caráter e sem ligação com a corrupção. Em suma, pode acontecer que Fábio tenha “nadado muito e morrer na praia”. Literalmente.

Chance como essa só acontece uma vez na vida. Agora é esperar o resultado de domingo para ver se confirma a revolta da maioria da população que desejaria
votar em um candidato jovem, porém na final da campanha, resolve aceitar o apoio de um político considerado oportunista, carreirista e contraditório.

 

 

 

 

(Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO-431-98)

 


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