Sexta-feira, 03 de maio de 2024



Cebola e alho disparam no ranking

Por conta das chuvas e do período de entressafra, os itens da salada, como o tomate e a cebola estão no topo do ranking entre os mais caros.

Neste mês, a vilã na hora das compras é a cebola que, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em um mês, subiu 40,29%. Já o tomate teve elevação de 13%, e a cenoura está 5,59% mais cara.

Em uma pesquisa de preço realizada pela equipe de reportagem do Diário, foi possível constatar em supermercados e feiras livres a alta dos preços. Em supermercados, o preço mínimo encontrado para a cebola foi de R$ 4,99 e o valor máximo R$ 7,98. Já nas feiras livres, chegamos a encontrar cada cebola a R$ 1,00 e o quilo a R$ 6,00. Mas outro produto que também sofreu com a alta dos preços foi o alho, que está custando R$ 18 o quilo, quando custava mês passado R$ 14. O tomate na feira está custando R$ 5 o quilo e nos supermercados chega a custar R$ 6,39.

Segundo a feirante, Meire Flores, devido a falta do produto nessa época e também por conta do produto vir de fora o preço fica mais caro. Já a feirante Paula Guimarães está assustada com o preço dos produtos, segundo ela, a saca com 20 quilos de cebola custava R$ 60 e agora está saindo a R$ 120. A caixa de 20 quilos do tomate custava de R$ 45 a R$ 60 e agora também subiu pra R$ 120. “O povo reclama mas não temos o que fazer”, desabafou.

Em um supermercado, o gerente Maurício Luiz relatou que a inflação tornou os preços mais caros, isso porque tudo sofreu reajuste, a gasolina foi uma das que mais afetou nesse aumento dos alimentos. “Com o período de entressafra os produtos ficam escassos, daí já aumenta o preço, a gasolina e o diesel aumentaram e os produtos vêm de fora, com isso, quem paga é o consumidor final”, pontuou.

Consumidores sofrem com a alta e mudam hábitos

Enquanto isso, quem mais sofre é o consumidor. “Não uso mais tomate. No caso da cebola, estou diminuindo a quantidade. Se antes colocava duas cebolas pra fazer as refeições de casa, hoje coloco apenas uma”, conta a aposentada Anna Barros.

O impacto também é sentido no comércio. Em um restaurante no centro da cidade, Alessandro Oliveira, revela que está se virando como pode para garantir os tomates e cebolas usados, por mês, como base para preparar suas principais receitas no estabelecimento não faltem. “Há cada 15 dias, compro parte dos produtos na feira, onde o preço subiu, mas não tanto. Outra parte compro nos supermercados, pago mais caro, mas não tenho muito o que fazer”, disse.

Segundo ele, além dos preços dos alimentos, que geram uma inflação altíssima, os custos com caminhão e motorista também estão maiores. “Tudo está mais caro. Por conta disso, tivemos que aumentar o preço dos pratos, com isso, o movimento caiu”, relatou.

 

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