Quinta-feira, 02 de maio de 2024



Diretor da Organização Mundial de Saúde chora e diz: “Nunca haverá vacina contra o coronavirus”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) age com cautela e até ceticismo quanto às vacinas para imunização em massa contra a Covid-19. Segundo reportagem do jornal Estado de S.Paulo, o diretor-geral da Organização Mundial Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira (3) que uma vacina ou cura para a covid-19 podem não se tornar realidade. “Não existe bala de prata no momento e talvez nunca exista. Há imunizações na última fase de testes, mas existe a possibilidade de que nenhuma dessas ofereça proteção da forma esperada”, ressaltou o diretor-geral. A reportagem acrescenta que, segundo a organização, são 25 vacinas já sendo testadas em seres humanos, sendo 6 delas na chamada fase 3 – os últimos ensaios antes da conclusão. “Há preocupação de que talvez não tenhamos uma vacina que funcione. Ou que a proteção oferecida possa durar apenas alguns meses, nada mais”.

No entanto, Ghebreyesus disse que ainda existe esperança e que os estudos estão sendo desenvolvidos a uma velocidade sem precedentes. Tedros Adhanom Ghebreyesus é um político etíope, acadêmico e autoridade de saúde pública. Graduado em biologia, pesquisador de malária reconhecido internacionalmente[2] e doutor em saúde comunitária, é o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2017. Serviu ao governo da Etiópia como ministro da saúde de 2005 a 2012, e como ministro de relações exteriores de 2012 a 2016. Tedros integrou o Ministério da Saúde em 1986, após se formar na Universidade de Asmara. Pesquisador da malária reconhecido internacionalmente, como ministro da saúde, recebeu elogios por uma série de reformas inovadoras e abrangentes no sistema que melhoraram substancialmente o acesso a serviços de saúde. Entre elas estavam a contratação e treinamento de aproximadamente 40 000 trabalhadores, diminuindo a mortalidade infantil de 123 por mil nascidos vivos em 2006 para 88 em 2011, e aumentando a contratação de médicos e parteiras. Em julho de 2009, foi eleito Presidente do Conselho global de combate AIDS, tuberculose e malária por um período de dois anos.

Tedros foi eleito diretor-geral da OMS pela Assembleia Mundial da Saúde em 23 de maio de 2017. Assumiu o cargo por um mandato de cinco anos em 1 de julho de 2017. Ele foi eleito diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017, mas só, recentemente, ficou mais conhecido entre o público em geral, por causa dos discursos quase diários para relatar a situação da pandemia do novo coronavírus no mundo. Tedros Adhanom Ghebreyesus, de 55 anos, se tornou o rosto da luta global contra a doença. Nascido em 3 de março de 1965 na cidade de Asmara, na Eritreia – que até 1993 era parte da Etiópia -, Adhanom tem doutorado em Saúde Comunitária pela Universidade de Nottingham e um mestrado em Imunologia de Doenças Infecciosas pela Universidade de Londres, ambas no Reino Unido. Apesar de não ser médico, ele é internacionalmente conhecido como pesquisador e diplomata em saúde, além de ser experiente em operações de respostas emergenciais a epidemias. Aliás, é o primeiro diretor-geral da OMS que não é formado em medicina – e sim, biologia. Eleito diretor-geral da OMS em maio de 2017 – para um mandato de cinco anos –, Adhanom também é o primeiro africano a ocupar o mais alto cargo da agência de saúde fundada em 1948. Logo após assumir a direção da OMS, Dr.

Tedros (como é conhecido) determinou como prioridades de seu mandato a saúde universal, emergências sanitárias, saúde de mulheres, crianças e adolescentes, e os impactos das mudanças climáticas na saúde. Entre 2005 e 2012, Adhanom foi ministro da Saúde da Etiópia, quando liderou uma reforma no sistema de saúde do país, ampliando o acesso de milhões de pessoas. Mais tarde, de 2012 a 2016, ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores do país. Durante o mandato, negociou a Agenda de Ações de Addis Ababa, com a qual 193 países se comprometeram a financiar o que fosse necessário para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável. Ao longo de toda a carreira até aqui, Adhanom já escreveu diversos artigos que foram publicados nas principais revistas científicas. Em 2011, ele ganhou o prêmio humanitário Jimmy and Rosalynn Carter, em reconhecimento às contribuições que teve no campo da saúde pública. Organização Mundial de Saúde (em inglês: World Health Organization – WHO) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. Sua sede é em Genebra, na Suíça. O diretor-geral é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom. A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Crimeia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou seu comitê de higiene, que foi o embrião da OMS. Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos.

A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade. Além de coordenar os esforços internacionais para controlar surtos de doenças, como a malária, a tuberculose, a OMS também patrocina programas para prevenir e tratar tais doenças. A OMS apoia o desenvolvimento e distribuição de vacinas seguras e eficazes, diagnósticos farmacêuticos e medicamentos, como por meio do Programa Ampliado de Imunização. Depois de mais de duas décadas de luta contra a varíola, a OMS declarou em 1980 que a doença havia sido erradicada. A primeira doença na história a ser erradicada pelo esforço humano. A OMS tem como objetivo erradicar a pólio entre os próximos anos. A OMS supervisiona a implementação do Regulamento Sanitário Internacional, e publica uma série de classificações médicas, incluindo a Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID), a Classificação Internacional de Funcionalidade, a Incapacidade e Saúde (CIF) e a Classificação Internacional de Intervenções em Saúde (ICHI). A OMS publica regularmente um Relatório Mundial da Saúde, incluindo uma avaliação de especialistas sobre a saúde global. Além disso, a OMS realiza diversas campanhas de saúde – por exemplo, para aumentar o consumo de frutas e vegetais em todo o mundo e desencoraja o uso do tabaco. Cada ano, a organização escolhe o Dia Mundial da Saúde. OMS realiza a pesquisa em áreas sobre doenças transmissíveis, a doenças não transmissíveis, a doenças tropicais, e outras áreas, bem como melhorar o acesso à pesquisa em saúde e à literatura em países em desenvolvimento, como através da rede HINARI.

A organização conta com a experiência de muitos cientistas de renome mundial, como o Comitê de Especialistas da OMS sobre Padronização Biológica, o Comitê de Especialistas da OMS para a Hanseníase e o Grupo de Estudos sobre Educação Interprofissional & Prática Colaborativa. A OMS faz várias pesquisas em diversos países, em uma delas entrevistou 308 mil pessoas com 18 anos, 81 000 pessoas com idade entre 18-50 anos de 70 países, conhecido como Study on Global Ageing and Adult Health (SAGE) e a WHO Quality of Life Instrument (WHOQOL). A OMS também trabalhou em iniciativas globais como a Global Initiative for Emergency and Essential Surgical Carea Guidelines for Essential Trauma Care focado no acesso das pessoas às cirurgias. Safe Surgery Saves Lives sobre a segurança do paciente em tratamento cirúrgico. A Constituição da OMS afirma que seu objetivo “é a realização para todas as pessoas do mais alto nível possível de saúde. A bandeira possui o Bordão de Asclépio como um símbolo para a cura. A Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma das agências originais das Nações Unidas, sendo que sua constituição formal entrou em vigor no primeiro Dia Mundial da Saúde, (7 de abril de 1948), quando foi ratificada pelo 26º Estado-Membro. Jawaharlal Nehru, um grande lutador pela liberdade da Índia, deu um parecer para começar a OMS. Antes dessas operações, bem como as restantes atividades da Organização Mundial de Saúde da Liga das Nações, estavam sob o controle de uma Comissão Provisória após uma Conferência Internacional de Saúde no verão de 1946 A transferência foi autorizada por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas. O serviço epidemiológico dos franceses da Office International d’Hygiène Publique foi incorporado à Comissão Interina da Organização Mundial de Saúde em 1 de janeiro de 1947.

A OMS é composta por 193 Estados-membros onde se incluem todos os Estados Membros da ONU exceto Liechtenstein e os Estados Unidos, e inclui dois não membros da ONU, Niue e as Ilhas Cook. Os territórios que não são Estados-membros da ONU podem tornar-se Membros Associados (com acesso total à informação, mas com participação e direito de voto limitados) se assim for aprovado em assembleia: Porto Rico e Tokelau são Membros Associados. Existe também o estatuto de Observador; alguns exemplos incluem a Palestina (um Observador da ONU), a Santa Sé, a Ordem Soberana e Militar de Malta, o Vaticano (um observador não membro da ONU), Taipé Chinesa (uma delegação convidada) ou Taiwan. Os Estados-membro da OMS nomeiam delegações para a Assembleia Geral da Saúde Mundial, que é o corpo decisório supremo. Todos os Estados-membros da ONU são elegíveis para pertencer à OMS e, de acordo com o afirmado no website da OMS, “Podem ser admitidos outros países como membros sempre que a sua aplicação seja aprovada por uma maioria simples de votos na Assembleia Geral da Saúde Mundial”. A Assembleia Geral da OMS reúne-se anualmente em Maio. Para além da nomeação do Director-Geral a cada cinco anos, a Assembleia analisa as políticas de financiamento da Organização e revê e aprova o orçamento proposto. A Assembleia elege 34 membros, tecnicamente qualificados na área da saúde, para a Direcção Executiva durante um mandato de três anos. As principais funções desta direção serão as de levar a cabo as decisões e regras da Assembleia, de aconselhá-la e, de uma forma geral, auxiliar e facilitar a sua missão.

A OMS é financiada por contribuições dos Estados-membros e doadores vários. Nos últimos anos, o trabalho da OMS tem envolvido de forma crescente a colaboração com entidades externas; existem atualmente cerca de 80 parcerias com organizações não governamentais e indústria farmacêutica, bem como com fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates e a Fundação Rockefeller. Com efeito, as contribuições voluntárias para a OMS por governos locais e nacionais, fundações e ONGs, outras organizações da ONU e o próprio sector privado[32] excedem atualmente as contribuições estabelecidas (quotas) pelos 193 Estados-membros. Além dos Estados Observadores e entidades listadas acima, os observadores de organizações a Cruz Vermelha e da Federação Internacional da Cruz Vermelha entraram em “relações oficiais” com a OMS e são convidados como observadores. Na Assembleia Mundial da Saúde eles atuam como representantes, igual aos de outros países. (Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO 431-98).


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