Quinta-feira, 02 de maio de 2024



Presidente da OAB/RO não pode dar “pilha” a alguns delegados da PC-RO porque agem para denegrir a classe dos advogados

Na última sexta-feira, a imprensa estadual, noticiou caso que, parece, ocorreu na cidade de Ouro Preto, dando conta que alguns advogados utilizam o sistema de informaticão do TJ/RO, chamado de PJe, que está sendo transportando do velho sistema conhecido como Projudi, para aplicar golpe, que consiste de enganar, na maioria dos casos, pessoas idosas e analfabetas, convencendo-as a fazer acordo com instituições financeiras, as quais respondem em juízo, ação de natureza indenizatória, mais ligadas a casos relacionados a empréstimos consignados, por meio de desconto indevido. O fato veio à tona por um delegado e, em contrapartida, a ordem divulgou um nota dizendo que tomará providências. Veja que tudo isso é vago. Vamos aos fatos. Quem é o delegado que noticiou o novo golpe na praça? Quais são as supostas vítimas? Quais são os supostos autores delitivos? Não conhecemos. Assim fica o dito sobre o não dito, ou seja, nada a declarar. Porém, é necessário fazer considerações a respeito do caso porque essa história está, na minha ótica, muito mal contada, porque em Ouro Preto, foi onde começou a atuar, na DRACO-2, sediada em Cacoal, de combate a crimes organizados, um delegado que foi expulso do grupo. O nome da “autoridade” não merece ser mencionado, escrito e muito menos lembrado porque é do tipo “calça curta”. Lembra desse delegado ad doc (nomeado)? Antes da CF-88, não havia concurso público para o ingresso à carreira de servidor público voltado à segurança. Enfim, todo cuidado é pouco e os causídicos precisam estar conectados no tocante a informações que circulam nos meios de comunicação de massa quanto a algum tipo de comentário vindo de um delegado mal intencionado que mira, diariamente, sua metralhadora giratória contra a classe dos advogados, haja vista ser mais fácil de indiciar inflatores nacionais, que preferem constituir um patrono particular do que se aventurar em caminhos opostos que, geralmente, levam-os à condenação.

 

 

(Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO 431-98).


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