Quinta-feira, 16 de maio de 2024



Dr. Ronaldo também fraudou documentos para conseguir deferimento de sua candidatura ao cargo de vice-prefeito de São Miguel

Vários jornalistas do site estão cobrindo essas eleições e procurando conhecer melhor os candidatos, principalmente aos cargos de prefeito e vice, nos municípios que fazem parte do Vale do Guaporé. Em São Miguel, a redação tomou conhecimento que Ronaldo da Mota Vaz, agente político que faz “dobradinha” com Cornélio Duarte, fraudou documentos para conseguir deferimento do registro de sua candidatura. No Cartório de Registro de Imóveis da cidade, a redação obteve uma certidão positiva de consulta de propriedade em nome de Ronaldo da Mota Vaz, do qual o candidato deixou de declarar à Justiça Eleitoral, qual seja, um imóvel do lote 19-A1 (dezenove, letra “A”), remanescente da gleba 02, Rio Branco, Setor São Miguel, Projeto Fundiário Guajará-Mirim, denominado Sítio Rio Doce II, área de 4,84ha (quatro hectares e oitenta e quatro ares), localizado em São Miguel, registro na matrícula de número 723, Livro 2, Registro Geral, de 16/08/2016. Esse imóvel, o candidato “esqueceu” de declarar quando requereu o registro de sua candidatura ao cargo de vice-prefeito, às eleições de 2020, no Município de São Miguel do Guaporé. Ronaldo da Mota Vaz é advogado militante e agora resolveu participar do processo eleitoral como agente político, porém antes mesmo de tomar posse, caso saia vitorioso no próximo domingo, começou a mentir sem tomar “posse” de vice-prefeito, se, realmente, for a opção da maioria dos eleitores do Município de São Miguel do Guaporé. Eis aí o princípio da democracia: a vontade da maioria. O procedimento adotado pela redação do site no tocante a caso relacionado à fraude, corrupção, malversação do dinheiro público, licitação “contaminada e viciada”, entre tantos desalentos do dia a dia da política brasileira, é de proceder encaminhamento do documento à Promotoria de Justiça Eleitoral das Comarcas para as providências. Fraudar significa “engabelar”, mentir, passar para trás alguém, etc. Caracterizado, torna-se abuso de poder econômico, que enseja a propositura de uma ação de investigação judicial eleitoral, que pode desaguar na cassação do diploma do eleito, caso use artimanha e malandragem para chegar ao poder. Eleição é um processo que exige dos participantes respeito total com as instituições. Enganá-las tem consequências severas. Uma delas é a resposta imediata dos fiscais da lei que são obrigados a agirem para evitar que uma campanha eleitoral venha a ser disputada de forma desigual entre os postulantes aos cargos pelos quais se inscreveram. É como um concurso público: se usar um aparelho no ouvido para ouvir as respostas de gente de fora ao gabarito sob sua cadeira, lá fora pode estar um policial à sua espera para algemá-lo em situação de fragrante e, posteriormente, responder criminalmente pelo crime que cometera por querer aprovação no vestibular sem competir de forma igual com os demais candidatos.

 

 

 

(Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO-431-98)


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