Quem está acompanhando o desenrolar sobre a contaminação da Covid-19 entre os funcionários do frigorífico JBS de São Miguel do Guaporé, pode perceber, claramente, que Amanhã faz “aniversário” de um mês que ministro do TST aguarda resposta dos testes feitos pela Vigilância Sanitária e prefeitura local. O caso na maior corte de justiça trabalhista está com a relatoria do ministro Aloysio Corrêa da Veiga, corregedor-Geral da Justiça do Trabalho. Trata-se do processo referente à correição parcial, autuado sob o número 1000742-85.2020.5.00.0000, do qual o eminente relator deferiu medida liminar para que a empresa JBS voltasse a funcionar, depois de sofrer paralisação de suas atividades por uns alguns, por determinação da desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima, do TRT-14, onde figura como partes contrárias Ministério Público do Estado de Rondônia e Ministério Público do Trabalho.
OUTRAS AÇÕES
Enquanto isso, as ações ficam suspensas, aguardando nova deliberação do ministro do TST, quando tiver em mãos os resultados de número de funcionários contaminados da empresa JBS. O processo de número 0000419-10.2020.5.14.0000, tramitando no tribunal de origem, informa que no último dia 07/08/2020, decorreu prazo para as duas justiças públicas. O Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná, dos autos de número 0000070-18.2020.5.14.0061, já recebeu o resultado geral dos exames que o ministro do TST precisa. Na origem, existe informação de que o dia 12/08/2020, encerrou o prazo do frigorífico JBS. Mas como o caso está sendo tratado como segredo de justiça, no tocante apenas à relação dos funcionários, bem como quantos foram contaminados pelo coronavírus, não é possível saber a real situação dessa doença que foi muito comentada pelos meios de comunicação de imprensa, inclusive até mesmo de que poderia ter sido os motoristas de caminhão que transportam carne para a empresa os responsáveis pela propagação da pandemia no município de São Miguel do Guaporé. (Jornalista Ronan Almeida de Araújo – DRT-RO 431-98).
