Quarta-feira, 15 de maio de 2024



Marcelino Tenório destaca que setor produtivo vive bom momento porque não negocia com poder público

Em seu pronunciamento na Sessão Itinerante da ALE na 7ª Rondônia Rural Show, o deputado Marcelino Tenório (PRP), destacou que o setor produtivo está dando certo no Brasil, graças ao trabalhador rural, aos pequenos, médios e grandes produtores.

“Simplesmente, porque é um segmento que não faz negociação com o setor público, não se corrompe e por isso está dando certo, por isso vai crescer sempre”, declarou o deputado.

Marcelino Tenório citou como exemplo a indústria da construção civil, que tem como maior cliente o poder público. Segundo Marcelino Tenório, este é um setor onde a corrupção começa de profissionais, servidores públicos concursados, responsáveis pelos projetos que chegam até os empresários, que só conseguem vencer as licitações, porque são corrompidos.

O deputado defendeu que em casos que o Ministério Público ou a Polícia Federal precisam intervir com investigações, é preciso entender que superfaturamento de obra não é de responsabilidade de prefeito ou governador.

“Tem que prender quem elabora o projeto, seja o engenheiro, o técnico responsável, porque é ali que a corrupção começa ali que os valores são ultrapassados. Cabe aos prefeitos, governador, colocar o plano em execução, mas são servidores concursados os responsáveis pela elaboração do plano”, enfatizou Marcelino.

O parlamentar ressaltou a necessidade da Câmara Federal e do Congresso Nacional se posicionarem para que a lei seja mudada, pois segundo ele, só assim será possível construir um Brasil diferente.

Marcelino Tenório também criticou a Lei de Licitação a qual chamou de “perversa”. Segundo o deputado, empresas vencedoras de licitações entregam produtos de péssimas qualidade às prefeituras.

“É um absurdo permitir que o dinheiro público seja disponibilizado para comprar o que não presta para os trabalhadores rurais, por exemplo”, concluiu o deputado ao se referir em investimentos altos em maquinários agrícolas de baixa qualidade e sem durabilidade.

 

Juliana Martins


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